Atos de vandalismo contra a estrutura de rede e fibra óptica da Cabo Telecom passaram a ser recorrentes desde dezembro de 2019. Além dos registros em áreas públicas, também vêm acontecendo em locais privados, como em condomínios atendidos pela Cabo Telecom em vários bairros de Natal. Na madrugada desta terça-feira (09), a equipe técnica da empresa foi surpreendida por cortes em cabos de rede de fibra óptica em via pública no município de São Gonçalo do Amarante, deixando cerca de 1.035 clientes sem sinal de internet.
É importante ressaltar que, nas duas décadas de história da Cabo Telecom, uma empresa genuinamente potiguar, apenas no último ano esses atos de sabotagem e vandalismo começaram a acontecer nas redes de fornecimento de internet da empresa. De acordo com o Departamento de Engenharia, no último ano foram registrados 37 casos de vandalismo em várias regiões de Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, como: Mãe Luíza, Petrópolis, Tirol, Lagoa Nova, Nova Descoberta, Potilândia, Passagem de Areia, Nova Parnamirim, Golandim, Jardim Lola, Amarante e outras. São cortes em redes de fibra óptica, cabeamentos e instalações.
A Cabo Telecom tem comunicado todos os eventos de vandalismo à autoridade policial competente, para a investigação dos ilícitos e identificação dos responsáveis. Além disso, os casos também estão sendo reportados à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que é responsável pela fiscalização e regulamentação dos serviços de TV, internet e telefonia.
“O que vem ocorrendo é, em sua maioria, destruição de propriedade, principalmente dos cabos da rede de fibra óptica. Registramos ocorrências em condomínios residenciais e em fiações de rua, como no caso mais recente. O corte que identificamos nesta madrugada, em São Gonçalo do Amarante, deixou usuários de várias regiões da cidade sem internet e TV por 9 horas”, explica Décio Frederico Bueno Feijó, diretor de engenharia da Cabo Telecom.
Para o diretor presidente da empresa, Cláudio Alvarez, essas sabotagens não afetam apenas os clientes atendidos pela rede danificada, mas todo o funcionamento da empresa. “Nós tivemos mais corte de cabo na rua em 2020 do que durante todos os 20 anos da empresa, antes da chegada desses novos concorrentes. Quando ocorre um caso como esse, nossas equipes se voltam para solucionar o problema imediatamente. Além do prejuízo financeiro decorrente desses crimes, a maior preocupação da empresa reside nos clientes, que ficam injustamente privados do acesso aos serviços por fatores totalmente alheios à Cabo Telecom”, explica
Ainda de acordo com ele, esses casos de vandalismo deixam um alerta ao usuários e a sociedade em geral: “é importante que toda a população saiba o que realmente ocorre, para que, na hora de contratar e escolher as prestadoras de serviços de internet, procure empresas sérias, comprometidas com o serviço que prestam e que respeitem os concorrentes”, enfatiza Alvarez.