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Brasil só terá vacinação em massa em 2022, mostra levantamento da Economist

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A vacinação contra a covid-19 começou em diversos países, mas a imunização em massa levará tempo. Segundo levantamento do EIU (The Economist Intelligence Unit), centro de pesquisas do grupo responsável pela revista The Economist, mais de 85 países pobres não terão amplo acesso às vacinas antes de 2023.

A vacinação em massa no Brasil será atingida em meados de 2022. O EIU destaca que Brasil e México, classificados como países de renda média, terão doses para imunizar grupos prioritários devido aos acordos firmados com os laboratórios em troca da execução de testes clínicos.

No entanto, a “capacidade de chegar à vacinação em massa depende de outros fatores, incluindo espaço fiscal, tamanho da população, número de profissionais de saúde, infraestrutura e vontade política”.

Outros países da América Latina, como Argentina e Chile, também terão vacinação em massa apenas em 2022.

O EIU levou em conta as previsões mais recentes sobre os planos de vacinação dos países. O ano da vacinação em massa reflete o momento em que os países devem ter vacinado a maioria (60-70%) de sua população adulta. Os critérios levados em consideração incluem acordos de fornecimento, restrições de produção, o tamanho da população e a disponibilidade de profissionais de saúde.

“O contraste entre os países ricos e os mais pobres é gritante. A maioria dos países em desenvolvimento não terá amplo acesso às vacinas antes de 2023, no mínimo. Alguns desses países –particularmente os mais pobres com um perfil demográfico jovem– podem perder a motivação para distribuir vacinas, especialmente se a doença se espalhar amplamente ou se os custos associados forem muito altos”, diz Agathe Demarais, diretora global do EIU.

Poder 360

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