Normalmente, o horário de verão ocorre entre outubro e fevereiro, quando os relógios deveriam ser adiantados em uma hora e vigorava nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nesta época do ano, geralmente, as pessoas já começam a se preparar para acordar uma hora mais cedo. Mas, em 2019, o horário de verão acabou depois de 34 anos em vigor.
Um Decreto assinado por Jair Bolsonaro, cancelou a mudança nos relógios neste ano. Adotado para aproveitar a iluminação natural no fim da tarde, quando o consumo de energia é mais alto, o horário de verão era também impopular: a falta de luz solar nas primeiras horas do dia, dificultava a vida de trabalhadores e estudantes.
Desde a sua implantação, o horário de verão foi perdendo força — alvo de diversas propostas no Senado que queriam o seu fim, como o PLS 42/2014, o PLS 559/2015 e o PLS 438/2017. Desde 1985, diversos estados deixaram de adotá-lo e a duração da medida também foi sendo gradualmente reduzida.
Uma pesquisa do DataSenado apontou, em 2018, que a maioria dos consultados queria o fim da medida: 55% não gostavam do horário de verão, enquanto que 45% sim.