Guilherme Boulos utilizou o Twitter para criticar o fato do governador Wilson Witzel ter comemorado a morte do sequestrador, que fez 37 reféns em um ônibus na manhã desta terça-feira. “Witzel é a pior mistura de sociopatia com oportunismo”, disse ele.
Após o desfecho do caso, o governador Wilson Witzel chegou de helicóptero por volta das 9h40 na Ponte Rio-Niterói. Ao desembarcar, Witzel comemorou bastante e foi abraçar os policiais no local. Mais cedo, pelas redes sociais, o governador se manifestou sobre o sequestro do ônibus com reféns e disse priorizar a proteção dos reféns.
“Primeiro, agradecer a Deus essa solução que, infelizmente, não era a melhor possível. O ideal era que todos saíssem com vida. Mas, nós tivemos que tomar uma decisão de salvar os reféns. A primeira preocupação nossa é salvar os reféns. Rapidamente solucionar o problema. O que nós assistimos foi um trabalho muito técnico da Polícia Militar. Fiquei monitorando para fazer meu trabalho como governador, e a polícia militar usando os atiradores de elite salvou os reféns. Meu papel como governador é fazer com que tudo funcione. E funcionou. Nos mobilizamos rapidamente. Peço desculpas à sociedade pelo transtorno”, disse Witzel.
Após post de Guilherme Boulos, os internautas começaram a manifestar-se contra o posicionamento crítico do militante:
Witzel, não foi o único a “aplaudir” a morte do criminoso. Jair Bolsonaro afirmou a jornalistas na manhã desta terça, que “não tem que ter pena” quanto ao uso de atiradores de elite em ações policiais . Bolsonaro relembrou o sequestro do ônibus 174, no dia 12 de junho de 2000, no Jardim Botânico, Zona Sul da cidade, quando uma vítima morreu durante a ação policial. Na ocasião, segundo o presidente, não houve o uso de atirador de elite pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.
“Não foi usado sniper. O que aconteceu? Morreu uma pessoa inocente, e depois esse vagabundo morreu no camburão. Os policiais do camburão foram submetidos a júri popular. Foram absolvidos por 4 a 3. Quase você condena dois policiais, condena a 30 anos de cadeia. Não tem que ter pena”, afirmou Bolsonaro.
Quem também celebrou a ação foi o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ):
Outras autoridades como a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro, também parabenizaram a ação.
Com informações: último segundo