O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, registrou em sua última pesquisa, neste mês de outubro, preço médio do gás de cozinha na capital de R$ 111,67, uma redução de 6,68% com relação à pesquisa realizada no mês de março deste ano, que era vendido a R$ 119,86. A redução em Reais é de R$ 8,19 na média de preço.
A pesquisa foi realizada na terça-feira (18), nas quatro regiões da cidade e passou pelos bairros de Potengi, Pajuçara, Igapó, Lagoa Azul, Santarém, Parque dos Coqueiros, Nossa senhora da Apresentação, Rocas, Neópolis, Ponta Negra, Pitimbu, Cidade Alta, Mãe Luíza, Nova Descoberta, Bom Pastor e Quintas, contemplando todas as regiões administrativas da cidade. A equipe de pesquisadores percorreu um total de 21 pontos de venda, levando em consideração o porte do estabelecimento e o registro de licenciamento de comercialização desse produto fixado e identificado junto com a placa de preço.
As planilhas encontram-se no site do Procon Natal, para que o consumidor possa encontrar o maior e o menor preço, assim com a média e variação dos preços entre a pesquisa atual e a anterior, além das médias de preço de cada região. É permitida a publicação dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcialmente, para fins de publicidade e ou anúncio comercial de qualquer espécie.
Análise dos dados
Em análise, o Núcleo de pesquisa registrou na região sul o preço médio do gás de cozinha botijão de 13 kg sendo vendido por R$ 117,43. Nesta mesma região, o valor mais alto registrado foi de R$ 130,00. Nas regiões leste e oeste o preço médio encontrado pela pesquisa foi de R$ 111,75 e R$ 110,00 respectivamente. Na leste foi encontrado o segundo melhor preço dentre as regiões de R$ 102,00. A região norte foi a mais barata dentre todas as regiões com o preço médio de R$ 106,88, e também foi encontrado o menor preço dentre todas as regiões pesquisadas de R$ 100,00, no bairro de lagoa Azul.
Na pesquisa realizada em março, o preço médio desse produto era de R$ 119,86; o maior preço encontrado foi de R$ 125,00 e o menor preço de R$ 110,00, registrando uma variação de preço de 13,64%, sendo uma diferença de R$ 15,00. Já na pesquisa de outubro o preço médio foi de R$ 111,67; o maior foi de R$ 130,00 e o menor preço de R$ 100,00, representando uma variação de 30% e uma diferença em Reais entre o maior e o menor preço de R$ 30,00.
Analisando as pesquisas realizadas nesses dois meses, o maior preço de março com o maior preço de outubro, foi observado um aumento de 4%, com um custo de R$5,00. E entre o menor preço das duas pesquisas, também observa-se um custo de R$ 1,67, e isso representa um percentual de 1,51%. Essa análise deixa bem clara ao consumidor o quanto é importante a pesquisa de preço na hora da compra.
O Núcleo de Pesquisa verificou também que existe diferença no preço desse produto à vista e no cartão de crédito que chega em média a R $3,17. O Procon Natal, orienta o consumidor que essa prática de cobrança de taxa de entrega do produto, assim como a diferença entre preço à vista e a prazo são perfeitamente legais, desde que sejam informadas ao consumidor em local visível conforme art. 6º inciso III da lei 8.078/1990 do Código de Defesa do Consumidor – CDC, que diz: “a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem” , como também pela Lei 13.455 de 2017 na qual “os estabelecimentos estão autorizados a oferecer preços diferenciados para pagamentos em dinheiro ou cartão de crédito ou débito”.