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Bolsonaro não é ameaça à democracia porque “tem uma trava no meio do caminho: o Congresso”, diz Agripino

EX-SENADOR JOSÉ AGRIPINO MAIA (UNIÃO BRASIL). FOTO: ARTHUR NASCIMENTO / 98 FM

O ex-senador José Agripino Maia, presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, afirmou nesta quarta-feira (19) que não vê um eventual 2º mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL) como uma ameaça à democracia. Segundo Agripino, o presidente da República tem um “temperamento impulsivo” e, se pudesse, “mandaria em tudo”, mas ele acredita que ações antidemocráticas seriam impedidas pelo Congresso Nacional.

“O presidente Bolsonaro é um homem de temperamento intempestivo, impulsivo? Claro que é. Ele é autônomo, tem condições de fazer o que ele quer? Tem coisa nenhuma. O Brasil hoje é um país em que quem tem o comando é o Congresso Nacional. Vocês já viram Bolsonaro brigar com o Supremo? 10 vezes. Já viram o Supremo brigar com o Congresso? Nenhuma vez. Porque é o Congresso que faz as leis e quem policia o comando do país. Já viram Bolsonaro brigar com o Congresso? Se respeitam”, afirmou Agripino.

O ex-senador citou que foi a ação do Congresso que amenizou as críticas de Bolsonaro ao sistema eletrônico de votação. “A fraude na urna eletrônica era uma máxima no pensamento de Bolsonaro. Consultaram a Câmara e o Senado e eles deram um tranca. Ele calou a boca na hora. Tudo será feito de forma maturada e equilibrada. Quem vai dar rumo é o pensamento ideológico do Congresso Nacional”, enfatizou o líder do União Brasil no RN.

Agripino acrescentou que não acredita que avance qualquer proposta para depor ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou alterar a composição da Corte. “Zero chance. Ninguém pense que vai transformar o Brasil na Venezuela. Esqueça isso de tutela. O Bolsonaro tem um temperamento impulsivo? Tem. Se ele pudesse mandar em tudo, mandava. Só que tem uma trava no meio do caminho chamada Congresso Nacional”, assinalou.

O líder do União Brasil no RN enfatizou, ainda, que em sua avaliação a governabilidade no País será mais fácil em um 2º governo Bolsonaro, em vez de um eventual novo governo Lula (PT). “A governabilidade passa mais fácil por Bolsonaro. Ele tem a condução, a simpatia da maioria do Congresso para fazer o quê? Aquilo que o País precisa: as reformas. Quem tem o diálogo mais fácil é Bolsonaro para fazer aquilo que a Nação quiser”, finalizou.

Portal 98 FM

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