O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (13) que processará o adversário Guilherme Boulos, que concorre pelo PSOL. Na última quinta-feira (09), durante debate na TV Bandeirantes, Boulos afirmou que Bolsonaro era “racista e homofóbico”.
“Ele vai ser processado. Me chamou de racista”, falou Bolsonaro. A declaração foi feita em conversa com a imprensa. Momentos antes de falar sobre Boulos, Bolsonaro mostrou um vídeo em que um negro o chamava de nazista. O capitão na reserva do Exército falou que acionaria sua área jurídica para processar o autor do vídeo.
Ao Poder360, a assessoria de Guilherme Boulos reforçou as acusações do candidato do Psol. Eis a íntegra da manifestação:
“De processo Bolsonaro entende: réu no STF, recordista de processos no Conselho de Ética da Câmara, está sempre enrolado. Por ter dito em abril de 2017 que “afrodescendentes” quilombolas “não fazem nada e nem para procriador (sic) eles servem mais” e que as reservas indígenas e quilombos atrapalham a economia do país foi condenado a pagar 50 mil reais de indenização por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra em geral. Qualificá-lo como racista é o mínimo que os defendem a democracia e os direitos humanos devem fazer“.
MST
Pouco antes da conversa com jornalistas, Bolsonaro demonstrou preocupação com atos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Brasília. Disse a 1 funcionário do gabinete: “O MST está vindo à Brasília, com possíveis ações violentas e 1 dos alvos seria eu. A minha vida muda”.
O militar negou que pediria reforço em sua segurança. Segundo ele, quatro policiais federais fazem sua segurança. A lei eleitoral permite que candidatos tenham segurança da PF.
Fonte: Poder