A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) abriu em queda nesta quarta-feira (26/2) de cinzas e, às 13h46 acumulava recuo de 5,20%. Os papéis da Gol estão desabando quase 10%, enquanto os papéis da Petrobras caem mais de 6%, e os da Vale estão se desvalorizando com queda de 6,70%.
As ações com as menores baixas, por enquanto, são dos papéis da Ambev, com recuo de 1,66%, Cielo (-2,84%), Tim (-2,05%) e Vivo (-1,83%). O dólar já cotado em R$ 4,42.
O movimento já era esperado pelos analistas de mercado, uma vez que, enquanto o país caía na folia do carnaval, com pregão fechado durante o feriado, os mercados mundiais desabavam com força por conta do avanço do coronavírus. Os especialistas já apostavam em queda brutal hoje no Ibovespa, principal índice de lucratividade da B3, por conta da pressão para baixo de dois dias.
Se a queda chegar a 10%, pode ser necessário acionar o circuit breaker, mecanismo de parada estratégica para controlar a volatilidade.
ADRs na Bolsa de Nova York
As principais ações de empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Nova York tiveram quedas brutais nos últimos dois dias. As ADRs da Petrobras fecharam a terça-feira em queda de 1,99% (ante 7% na véspera), as da Vale, -2,37% só na terça, e as da Oi, (-4,27%). O EWZ (iShares MSCI Brazil), maior fundo de índice (ETF), que replica as variações dos preços das ações mais negociadas na bolsa brasileira, caiu 1,41% na terça-feira ante recuo de 4,99% na segunda-feira.
Correio Braziliense