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Bob Dylan ganha o Prêmio Nobel de Literatura 2016

 O CANTOR E COMPOSITOR BOB DYLAN, DURANTE PREMIAÇÃO EM FEVEREIRO DE 2015 (FOTO: VINCE BUCCI/INVISION/AP)

O CANTOR E COMPOSITOR BOB DYLAN, DURANTE PREMIAÇÃO EM FEVEREIRO DE 2015 (FOTO: VINCE BUCCI/INVISION/AP)

O cantor e compositor americano Bob Dylan, de 75 anos, foi anunciado nesta quinta-feira (13) o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura 2016. A escolha foi divulgada em um evento no salão da Bolsa da cidade de Estocolmo, na Suécia. Além do título, o artista, que é considerado um dos maiores nomes da música do século XX, receberá 8 milhões de coras suecas (cerca de R$ 2,9 milhões).

A secretária-geral da Academia Sueca, Sara Danius, declarou que Dylan, aclamado pelo lirismo de suas letras, foi escolhido “por criar uma nova expressão poética na tradicional canção americana”. Dentre seus temas, destacam-se religião, política, amor e a própria condição humana. Compôs clássicos como “Blowin’ in the wind”, “Subterranean homesick blues”, “Mr. tambourine man” e “Like a rolling stone”.

Ao longo de uma carreira que já dura mais de 50 anos, Dylan lançou diversos livros (veja lista abaixo). “Como artista, foi altamente versátil e trabalhou como pintor, ator e autor de roteiros”, lembrou a academia.

Embora seja reconhecido primeiramente como músico, e não como escritor, Dylan era cotado havia muitos anos para o Nobel de Literatura. Mas não estava entre os primeiros colocados nas bolsas de aposta para este ano.

Tanto na música como na literatura, foi fortemente influenciado por poetas do movimento beatnik e pelos poetas modernos americanos.

Seu primeiro disco, “Bob Dylan”, é de 1962. Entre trabalhos de inéditas, coletâneas e registros de shows, foram registrados oficialmente 69 álbuns. O mais recente é “Fallen angles”, de 2016, no qual interpreta clássicos americanos populariados opr Frank Sinatra.

Já o primeiro livro foi a coletânea de poesias experimentais “Tarantula”, de 1971. Dois anos mais tarde, saiu “Writings and drawings”, em que havia textos e desenhos. Ele é autor ainda do best-seller autobiográfico “Chronicles : Volume One.”, de 2004. A ideia inicial é que autobiografia teria outras duas continuações, que ainda não chegaram a ser editadas.

No Brasil, foram traduzidos os seguintes títulos: “Tarântula”, publicado em 1986 pela editora Brasiliense; “Crônicas – Vol.1”, publicado em 2005 pela Planeta; “Forever young”, publicado em 2009 pela Martins Fontes; e “O homem deu nome a todos os bichos”, publicado em 2012 pela Nossa Cultura.

G1 SP

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