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Boa notícia: Covid mostra sinais de enfraquecimento em Natal e no RN

Como todas as terças-feiras, pela quarta semana, apresentamos os gráficos de monitoramento da evolução da COVID-19, elaborados pelo engenheiro Henrique Santana com base em dados oficiais publicados e tendo na média semanal do incremento diário de novos infectados e óbitos, o modelo matemático.

Com relação a evolução epidemiológica no Brasil, a situação se confirma como de estabilidade ou leve crescimento no número diário de novos infectados, demonstrando que a COVID-19, no conjunto dos Estados, continua na sua fase de transmissão sustentada, exigindo ainda as medidas de contenção para fazer com que os números de incremento diário passem a ser decrescentes. Quanto a evolução de óbitos, a estabilidade é bastante evidente, inferindo-se um provável sucesso nos protocolos de tratamento dos contaminados pelo coronavírus, reduzindo a sua letalidade.

No RN, os gráficos desta semana mostram uma inequívoca redução no número de novos infectados e no número de óbitos causados pelo SARS-CoV-2, a cada dia. É provável que tenhamos atingido o platô epidêmico nos últimos 7 dias. Mesmo com a subnotificação e as falhas de monitoramento e registros, a tendência expressada nesses gráficos deve representar essa mudança. É claro que é preciso aguardar outros períodos para que essa assertiva se comprove, de fato. E é sempre possível uma nova onda, um efeito bumerangue da epidemia.

Em Natal a tendência de redução em relação ao incremento diário de contaminados e óbitos é mais robusta. Em relação a novos infectados, a redução do crescimento se repete pela 5ª semana consecutiva, configurando a etapa de recuperação epidêmica. Quanto ao número de óbitos, em que pese um pico ocorrido na semana de 23/6 a 30/6, a tendência de estabilidade e queda voltou a se configurar. É sempre importante registrar que a realidade dos serviços de saúde no interior do Estado leva a uma sobrecarga desses serviços na capital, com um consequente aumento das taxas locais de reprodução dessa epidemia, obrigando a manutenção das ações de proteção e enfrentamento da COVID-19. A alta ocupação de leitos de UTI em Natal é a prova disto.

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