O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) afirmou, nesta sexta-feira (10), que a bancada do Rio Grande do Norte na Câmara Federal vai solicitar uma audiência com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), para discutir sobre o orçamento direcionado à conclusão da obra da Reta Tabajara. Ele disse que os R$ 150 milhões confirmados pelo ministro, em reunião com a governadora Fátima Bezerra, não estão totalmente assegurados pela Lei Orçamentária Anual (LOA) realizada em 2022.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan News, o parlamentar defendeu que seja organizada uma nova reunião contando, inclusive, com a presença da governadora para somar esforços na discussão sobre quais alternativas serão pensadas para completar o orçamento. “O importante é que a gente garanta a conclusão da obra”, destacou.
O anúncio do montante para a obra no Rio Grande do Norte ocorreu no dia 25 de janeiro. Na oportunidade, Renan Filho afirmou que o valor seria voltado à obras de duplicação de um trecho da BR-304/RN, finalização de uma rodoviária e liberação de alças de acesso na Reta Tabajara, que fica localizada na intersecção entre Natal, cidades do Seridó e Mossoró.
“Nós vamos dar andamento a essa obra que é o sonho do povo do Rio Grande do Norte e não deixar ter descontinuidade dos trabalhos. A Reta Tabajara, na BR-304 terá R$ 150 milhões de recursos garantidos pelo Governo Federal e nós vamos trabalhar pela sua conclusão ainda nessa gestão”, afirmou o ministro.
De acordo com Benes Leocádio, além da conclusão da obra de mobilidade, a duplicação da BR-304 é almejada. “Não acredito que o governo Federal possa executar com o orçamento próprio, então cabe à bancada provocar e discutir. Também defendo que a gente possa ter pavimentação e implantação da BR-104 que é a única que cortará o nosso Estado em sentido contrário”, complementou.
Fora os posicionamentos sobre as obras no Rio Grande do Norte, o parlamentar destacou sua visão a respeito da atual composição do Congresso, se colocou a favor da manutenção da Funasa e enfatizou o papel de coordenador na criação de um elo entre a bancada e a comissão mista de orçamento do Congresso no que tange às emendas coletivas. “Não temos poder nenhum de indicação para município A ou B. Cabe a cada parlamentar fazer a indicação em relação às emendas de bancada e vem para o coordenador só homologar o que está sendo enviado”, finalizou.
Tribuna do Norte