Onze estabelecimentos comerciais foram fiscalizados nesse último fim de semana por denúncias de poluição sonora, inclusive pelo uso de paredões de som. As equipes de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) estiveram em bares e conveniências nos bairros do Alecrim, Neópolis, Cidade da Esperança, Pitimbú, Nossa Senhora da Apresentação, Ponta Negra e Candelária nos dias 17,18 e 19.
A fiscalização teve o objetivo de monitorar os ruídos da atividade e verificar cumprimento das orientações da fiscalização sobre uso de música na modalidade voz e instrumentos musicais. “A Semurb verificou que não havia paredões no horário que as vistorias foram feitas, mas os proprietários dos locais denunciados foram orientados a não instalarem o equipamento, sob pena de infração”, conta o supervisor ambiental de plantão, Gustavo Szilagyi.
Além disso, os fiscais também fizeram vistorias com o objetivo de verificar denúncias de maus tratos a animais nos bairros de Candelária, Redinha e Lagoa Azul. Em uma das casas vistoriadas,em Candelária, foi constatada a presença de dois cachorros adultos, um macho e uma fêmea, quatro filhotes e três gatos.
“No momento da vistoria ninguém atendeu aos chamados da equipe, mas os animais não apresentavam estado de maus tratos e descansavam na sombra da área frontal do local. Havia comida e água e um pacote grande de ração, os animais estavam na sombra e eram dóceis. Entretanto, foi lavrada a Notificação para Providência para que o dono providencie a limpeza e organização do imóvel no prazo de 10 dias. O documento foi deixado na caixa de correios”, acrescenta Szilagyi.
Conforme previsto no Código Sanitário do Município de Natal o responsável pelos bichos deve manter os cuidados básicos e não exceder o limite de 10 animais. Já na casa localizada na Redinha, a equipe também não foi atendida, mas o animal não apresentava sinais de maus tratos. Entretanto, retornará ao local para uma nova vistoria.
E no bairro de Lagoa Azul, o dono de uma cadela foi questionado quanto a um ferimento que o animal apresentava na orelha, mas explicou que seria resultado de uma infecção e que a cadela já estaria em tratamento medicamentoso, mostrando o remédio aos fiscais.