Durante o período de pandemia, o Banco do Nordeste informou que aumentou a participação no mercado de créditos no Rio Grande do Norte. As 21 agências potiguares fecharam mais de R$ 1 bilhão em negócios de março a setembro.
Por setor, a alocação de recursos no período foi, segundo o banco, de R$ 406,9 milhões para Comércio e Serviços; na Indústria, R$ 73,3 milhões; Turismo, R$ 19 milhões; Pecuária, R$ 118,4 milhões; Agricultura, R$ 39,5 milhões e Agroindústria, R$ 3,6 milhões. A microfinança urbana absorveu mais R$ 388,4 milhões. Os empreendimentos beneficiados com as diversas linhas de crédito do Banco somam 142,5 mil operações realizadas no período.
Pela linha FNE Emergencial, lançada pelo Governo Federal, em abril, para minimizar os efeitos da pandemia na economia regional, as empresas potiguares demandaram R$ 185,3 milhões em 6.467 operações de crédito até setembro. O valor corresponde a 6,6% de toda a demanda por crédito emergencial do Banco do Nordeste no período, que somou R$ 2,8 bilhões em 153 mil operações. No estado, o setor de Comércio e Serviços foi responsável pela maior demanda.
“Somos conscientes que há muito a avançar na condição de protagonista do desenvolvimento da região, mas também temos a convicção da importância do que já foi feito, somente possível porque contou com a dedicação de uma equipe que entendeu logo no início da pandemia o tamanho do papel do Banco em enfrentar seus efeitos na economia”, destacou o superintendente Thiago Dantas e Silva.
O superintendente enalteceu as parcerias com as entidades empresariais. “Alegra-nos saber que o crédito, traduzido nos números apresentados, produzem impactos diretos na geração de emprego, aumento da massa salarial e incremento da arrecadação tributária”.
Pronampe
Além do trabalho realizado com o FNE e com a microfinança urbana, o Banco do Nordeste contratou, no mês de setembro, R$ 10,6 milhões disponibilizados pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) para a Superintendência do Rio Grande do Norte.