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Avião com 66 pessoas a bordo desaparece entre Paris e Cairo

 FOTO DE ARQUIVO MOSTRA AIRBUS A320-200 DA EGYPTAIR COMO O QUE DESAPARECEU DO RADAR NA ROTA ENTRE PARIS E O CAIRO.


FOTO DE ARQUIVO MOSTRA AIRBUS A320-200 DA EGYPTAIR COMO O QUE DESAPARECEU DO RADAR NA ROTA ENTRE PARIS E O CAIRO.

Um avião da empresa aérea Egyptair desapareceu dos radares na madrugada desta quinta-feira (19) pouco após entrar no espaço aéreo egípcio. Segundo a empresa, 66 pessoas estavam a bordo do voo MS804 – 56 passageiros e dez tripulantes -, que decolou de Paris às 23h09 (horário local; 18h09 em Brasília) com destino ao Cairo. A maioria dos passageiros, entre os quais estão dois bebês e uma criança, é de nacionalidade francesa (15 pessoas) ou egípcia (30 pessoas).

Usando uma rede social, a empresa aérea comunicou que perdeu contato com o Airbus A320 às 2h45 no horário de Cairo (21h45 em Brasília), cerca de 3h30 após a decolagem, no aeroporto Charles de Gaulle. A Egyptair ainda anunciou que notificou as autoridades de busca e resgate sobre o desaparecimento, e que equipes especiais de Força Área egípcia foram mobilizadas para encontrar o avião.

Posteriormente, a Egyptair informou que as equipes de busca captaram uma mensagem de socorro enviada pela aeronave às 4h26, (horário do Egito; 23h26 de Brasília), portanto quase 2 horas após seu desaparecimento. O Exército egípcio nega ter recebido a mensagem.

Serviços online de rastreio de voos mostraram que a última localização conhecida do avião, fabricado em 2003, foi sobre o leste do mar Mediterrâneo, entre a Europa e a África e a poucos quilômetros da costa do Egito. Quando perdeu contato com as autoridades, o avião se encontrava a 37 mil pés de altitude (pouco mais de 11 mil metros).

A Egyptair ressalta que o comandante possui 6.275 horas de voo, incluindo 2.101 horas na mesma aeronave que desapareceu. Já o co-piloto teria 2.766 horas de voo acumuladas.

Incidentes recentes

No momento não há informações sobre o que teria causado o desaparecimento, no entanto, a rede norte-americana de televisão CNN relembra que em outubro do ano passado, um avião da aérea russa Metrojet transportando 224 passageiros explodiu em pleno ar sobre a península do Sinai, após decolar do aeroporto de Sharm el-Sheikh, no Egito. O Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque, aparentemente com uma bomba a bordo.

Em outro incidente, em março deste ano, um homem egípcio com um falso colete suicida sequestrou um voo doméstico egípcio e forçou o piloto a desviar para o Chipre. Posteriormente foi revelado que o sequestrador realizou a ação na esperança de reconquistar a ex-esposa.

Uol

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