Correr, saltar e arremessar. Os maiores atletas do mundo iniciam nesta sexta-feira (12) as provas de um dos esportes mais tradicionais dos Jogos Olímpicos, o atletismo. Até dia 21, último dia do Rio 2016, 141 medalhas estarão em disputa em 47 provas por 2.387 atletas. O Brasil terá sua maior delegação na história do esporte, representado por 67 atletas. São 31 mulheres e 36 homens em 37 provas diferentes.
Mesmo com uma grande delegação, o esporte passa por um momento de dificuldades no país e poucos atletas têm chances reais de vitória. Nos Jogos de Londres 2012, o atletismo brasileiro passou em branco e não conquistou nenhuma medalha. Para Wagner Gomes, membro do Conselho Federal de Educação Física e apresentador do programa Stadium, da Rádio Nacional, a grande esperança de medalha no Rio é com Fabiana Murer no salto com vara.
“É bom lembrar que Fabiana tem um problema de hérnia na região cervical, a área do pescoço. Quando isso ataca, prejudica a força nos braços, que é fundamental para a prova do salto com vara”, ressalta Wagner. Mesmo assim, Fabiana cravou sua melhor marca neste ano, com 4.87 metros, a segunda melhor do ano na modalidade.
As chances de Fabiana aumentaram com ausência da russa Yelena Isinbaeva, pela suspensão de toda equipe de atletismo de seu país por causa de dopping. Para o apresentador Gomes, o fato aumenta a responsabilidade de Fabiana. Isinbaeva é bicampeã olímpica e tem as 10 melhores marcas da história na modalidade, com o recorde de 5.06 metros.
“No mais, o que surgir pode ser uma grande surpresa”, analisa Gomes. Outros atletas que podem surpreender são Thiago Braz da Silva, também no salto em vara, que este ano alcançou a quinta marca do mundo. O maratonista Marilson dos Santos, quinto colocado na Olimpíadas de Londres 2012, também pode se destacar.
Agência Brasil