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Atividade industrial potiguar aprofunda retração em outubro, inclusive na construção civil

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A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, revela que a produção industrial continuou caindo em outubro, atingindo o nível mais baixo para um mês de outubro de toda a série histórica, iniciada em 2010. A reação da indústria foi efêmera em 2016, e, até aqui, apresentou crescimento apenas em agosto, segundo avaliação dos próprios empresários. Acompanhando a queda da produção, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) passou de 70% em setembro para 67% em outubro.

Em virtude do menor dinamismo da atividade industrial, o número de empregados também caiu, mantendo a tendência que vem sendo observada desde fevereiro de 2014.

Observa-se, ainda, que os estoques de produtos finais aumentaram, porém ficaram abaixo do nível planejado pelo conjunto da indústria. Quando comparados os dois portes de empresas avaliados, continuou em destaque a situação menos desfavorável entre as médias e grandes indústrias (mais 50 empregados), enquanto voltou a se acentuar a deterioração das pequenas.

Em novembro, as perspectivas permanecem pessimistas. Os empresários potiguares esperam queda na demanda, no número de empregados, nas compras de matérias-primas e nas vendas externas nos próximos seis meses. Já a intenção de investimento do conjunto da indústria voltou a subir – aumento de 1,1 pontos na comparação com outubro -, puxada pelas médias e grandes indústrias, ao passo em que declinou entre as pequenas.

RETRAÇÃO NA CONSTRUÇÃO

Já a Sondagem Indústria da Construção mostrou que, na opinião da maioria dos empresários, a atividade do setor no Rio Grande do Norte permaneceu contraída em outubro e abaixo do padrão usual para o período, tendência que se repete desde fevereiro de 2013. Ainda assim, o nível da atividade do setor se manteve acima da média de 2015, embora muito abaixo da média histórica, tomado por base o padrão usual de atividade no período. Acompanhando o recuo da atividade, o número de empregados também caiu.

O nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), por sua vez, permaneceu estável em 47% em outubro, o mesmo percentual registrado nos últimos três meses. A acentuação da queda, fez com que as expectativas dos empresários em relação aos próximos seis meses permanecessem pessimistas em todos os aspectos avaliados a saber, nível de atividade, compra de insumos e matéria-prima, novos empreendimentos e serviços e número de empregados. Já a intenção de investimento voltou a cair – recuo de 5,6 pontos na comparação com outubro e 7,1 pontos aquém da média de novembro de 2015.

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