A economia do Rio Grande do Norte prossegue em ritmo de crescimento e alcança o melhor nível já registrado desde o início da pandemia da covid-19, em março do ano passado. Em novembro, as atividades econômicas juntas alcançaram um volume médio de vendas da ordem de R$ 395 milhões por dia no mês. Isso representa um crescimento de 3,8% em comparação com outubro, quando o volume foi de R$ 380,3 milhões por dia.
O comércio varejista foi o setor que teve o maior crescimento no período, com uma alta de 8,2% e vendas diárias de quase R$ 100 milhões. O atacado também foi o segundo segmento que mais contribuiu para o aquecimento da economia potiguar.
O crescimento foi apurado pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que divulgou, nesta sexta-feira (10), o 25° Boletim Mensal da Receita Estadual, que condensa os principais indicadores econômicos do Rio Grande do Norte em novembro. O material está disponível para consultas e download no site da SET-RN (www.set.rn.gov.br), onde é possível acompanhar os resultados da economia mês a mês por meio de todas as edições anteriores do informativo.
A quantidade de operações de vendas feitas em novembro chegou a 28,5 milhões de operações por dia e os valores médios das vendas diárias chegaram a R$ 99,8 milhões por dia. As empresas do setor atacadista tiveram um aumento nas vendas de 7,8%, o segundo maior do mês, em comparação com o mês anterior. Isso é referente a vendas da ordem de R$ 63,7 milhões diários. A indústria cresceu 5,7%, em função de um faturamento médio diário de R$ 55 milhões, em relação a outubro.
Essa movimentação levou o estado a arrecadar em novembro R$ 689 milhões, referentes ao recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCD). O valor total de receitas é 11% maior que o recolhido em novembro de 2020.
Esse aumento foi proporcionado sobretudo pela arrecadação de ICMS, que é o principal tributo que compõe as receitas estaduais. O RN recolheu o maior volume desse imposto nos últimos 12 meses, R$ 671 milhões – 13% a mais que em novembro do ano passado, quando foram recolhidos R$ 593 milhões. Praticamente todos os setores tiveram alta na arrecadação de ICMS, exceto o segmento de energia elétrica, que caiu de R$ 79 milhões para R$ 75 milhões de um mês para outro.
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