A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta que, no mês de novembro, a atividade do setor registrou queda mais intensa do que no levantamento anterior e ficou abaixo do padrão usual para o período, tendência que se repete initerruptamente desde fevereiro de 2013. Acompanhando o desempenho negativo da atividade, o número de empregados também caiu. O nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), por sua vez, atingiu 32%, 9 pontos percentuais abaixo do índice de outubro (41%) e 6 pontos percentuais aquém do valor registrado em novembro de 2018 (38%).
É importante chamar a atenção de que, apesar do declínio em relação ao mês anterior, os indicadores de nível de atividade e do número de empregados encontram-se em patamares superiores aos verificados em novembro de 2018, segundo a percepção dos empresários consultados pela Sondagem.
Em dezembro, as expectativas do setor para os próximos seis meses apontam otimismo com relação à evolução do número de empregados, mas preveem queda nas contratações/execuções de novos empreendimentos e estabilidade no nível de atividade e nas compras de insumos. Registre-se, no entanto, que em relação a dezembro de 2018, as expectativas dos empresários também melhoraram em três dos quatro itens avaliados – nível de atividade, compras de matérias-primas e número de empregados. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair.
Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 19/12 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional, as expectativas continuam demonstrando perspectivas de crescimento com relação ao nível de atividade, às compras de insumos e aos novos empreendimentos nos próximos seis meses; e o índice de intenção de investimento cresceu pelo segundo mês consecutivo.