Dois atiradores palestinos abriram fogo na noite desta quarta (8) contra o Sarona Market, centro comercial de luxo em Tel Aviv, em Israel. O atentado ocorreu por volta 21h30 (horário local, 15h30 no horário de Brasília), deixando quatro mortos e sete feridos, entre eles um dos terroristas, de acordo com informações do Hospital IchiLov, que atendeu as vítimas.
O outro atirador foi preso e interrogado pela polícia. Os policiais não deram detalhes sobre os suspeitos, mas informaram que eles são jovens palestinos e que pertencem à mesma família.
Segundo relato de testemunhas, antes dos disparos os terroristas teriam gritado “Al Akbar”, que significa “Deus é grande” em árabe. O vendedor Evi Levi, de 31 anos, estava lanchando próximo ao local do atentado e viu os dois homem saindo correndo do centro comercial.
Segundo Levi, os dois estavam vestidos como judeus ultraortodoxos e passavam despercebidos entre os frequentadores do local.
Até agora, nenhum grupo reivindicou o ataque. Uma conta no Twitter ligada ao Hamas, grupo de resistência islâmica, que controla a Faixa de Gaza, um dos territórios palestinos, parabenizou os dois e deu a entender que novos ataques devem ser realizados durante o Ramadã, o mês de jejum dos muçulmanos e um dos cinco pilares do Islã, que teve início na segunda-feira (6).
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, esteve no local com o ministro da Defesa e líder da extrema direita Avigdor Libermann, e declarou que o governo deve tomar uma série de medidas contra esse tipo de atentado.
O governo brasileiro condenou o ataque e, ao transmitir os pêsames aos familiares da vítima, manifestou repúdio a todas as formas de terrorismo.
O último atentado terrorista em Tel Aviv ocorreu no dia 8 de março, quando um palestino matou um norte-americano e feriu outras nove pessoas com uma faca.