A Associação Médica do Rio Grande do Norte (AMRN) defendeu nesta segunda- feira (25) a adoção do tratamento precoce contra a Covid-19 com a prescrição de protocolo de medicamentos como cloroquina, ivermectina e azitromicina na fase inicial da doença, ressaltando que as drogas são eficazes, ajudam aos pacientes a não evoluírem para estágios mais graves da moléstia, coibem a sobrecarga do sistema de saúde com internações e evitam óbitos.
As declarações foram dadas em coletiva de imprensa realizada no auditório da instituição que contou com a participação do presidente da AMRN, Marcelo Cascudo (cardiologista); Geraldo Ferreira (anestesiologista); Fernando Suassuna (Infectologista); Álvaro Barros (Cardiologista); Marcos Leão (Hematologista); Roberta Lacerda (Infectologista); Luiz Alberto Marinho (Infectologista) e João Maria de Lucena Marinho (Cardiologista).
Todos os profissionais médicos foram enfáticos e reforçaram a necessidade da adoção do tratamento precoce, defenderam a autonomia do médico em observar as especificidades de cada caso e criticaram a politização da pandemia o que segundo eles acaba confundindo a opinião pública.
“A Covid-19 é uma doença nova e os médicos foram adotando suas condutas através da observação diária dos atendimentos realizados. Hoje é ponto pacífico entre a categoria que aquela orientação de só buscar o médico quando se sentir cansado é errada. A nossa recomendação é de que ao sinal dos primeiros sintomas é essencial buscar um médico e este ao observar as condições do paciente, seu histórico e situação prescreve a medicação que ele achar necessária. Também sabemos pela experiência vivenciada ao longo da pandemia que a adoção do tratamento precoce com cloroquina, ivermectina, azitromicina e outras substâncias mostrou eficiência e contribuiu para evitar o agravamento da doença. Portanto, baseado na opinião e experiência de médicos que estão no enfrentamento da Covid-19 desde o início da pandemia defendemos essa conduta”, destacou o presidente da AMRN, Marcelo Cascudo.
A infectologista Roberta Lacerda que atua nos Hospitais Giselda Trigueiro e Onofre Lopes revelou que trata pacientes em estágios iniciais com essas drogas e informou que existem diversos estudos e pesquisas de instituições internacionais que atestam a eficácia do tratamento precoce.
“Hidroxicloroquina, Ivermectina e Azitromicina são medicamentos usados há muito tempo para outros tipos de doenças e nesse período da pandemia quando aplicados em pacientes infectados pelo novo coronavírus, associados a outras intervenções terapêuticas produziram uma resposta bem positiva. As evidências que observamos no dia a dia atestam o sucesso dessa prática que precisa ser defendida e usada. Já existem diversos estudos e publicações corroborando e comprovando o que estamos vendo diariamente nas unidades de saúde e consultórios. É preciso deixar a população bem informada e dizer que há sim medicação para tratar a Covid-19”, asseverou Roberta.