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Assembleia lança livro História Legislativa dos Municípios do RN durante evento da Femurn

FOTO: JOÃO GILBERTO

Como nasce um município? Por lei, carta régia, resolução ou decreto da Junta Governativa Estadual? Essas e outras curiosidades históricas sobre cada município norte-rio-grandense estão reunidas na obra História Legislativa dos Municípios do Rio Grande do Norte. Fruto de um trabalho de oito anos de intensa pesquisa, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte lança hoje (9) o livro, às 16h, no seu stand dentro da Feira dos Municípios Potiguares, organizada pela Federação dos Municípios do RN (Femurn), que foi aberta nesta quarta-feira (8) e segue até amanhã (10) no Centro de Convenções.

Trata-se de um verdadeiro registro de nascimento das cidades potiguares. Detalhes sobre como foram criadas, qual a lei de criação, de onde se desmembraram, a origem do nome, enfim, obra reúne detalhes da origem de cada um dos 167 municípios potiguares.  A coordenação editorial é de Paulo de Tarso Fernandes, advogado, jurista e deputado por três mandatos, o último deles de 1987-1990.

“Logo que iniciei na Assembleia Legislativa, me deparei com esse trabalho, fiquei muito orgulhosa e encantada e me interessei porque sou municipalista. Vimos as dificuldades para reunir os dados porque muitos processos tinham se perdido. Então foi preciso fazer resgates na Biblioteca Câmara Cascudo ou no Instituto Histórico e Geográfico (IHGRN), com total apoio da gestão”, conta entusiasmada a diretora-geral da presidência da ALRN, Dulcinéa Brandão.

O jornalista Aluísio Lacerda, chefe da divisão do Memorial do Legislativo Potiguar da Assembleia Legislativa conta que Paulo de Tarso deu o pontapé inicial e reuniu a história de dez municípios, começando por Acari, um dos mais antigos. Juntamente com a jornalista Thais Marques, do Memorial do Legislativo Potiguar, Aluísio deu continuidade à pesquisa, com o auxílio de servidores do Memorial, alguns já aposentados, como Bernadete Oliveira, que coordenou o Memorial.

Ele destaca o empenho de Dulcinéa Brandão para a concretização da obra, reservando inclusive um espaço exclusivo para o trabalho, que ficou conhecido como a “Sala do Livro”, funcionando no 2º piso da sede da ALRN, bem como o apoio do diretor-geral Augusto Viveiros, que viabilizou a edição e impressão. A capa e diagramação são da Art & C Comunicação Integrada.

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