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ASHTEP alerta para novos prejuízos econômicos e defende realização dos eventos controlados com rígidos protocolos em Tibau do Sul

O CANCELAMENTO DOS EVENTOS CONTROLADOS EM ESPAÇOS ABERTOS, COMO O LETS PIPA, AMPLIARÁ A AGLOMERAÇÃO NA RUA PRINCIPAL DA PIPA E NO CENTRO, ALERTA ASSOCIAÇÃO. FOTO: DIVULGAÇÃO

É com muita preocupação que recebemos a notícia da decisão judicial que suspende a realização de um evento controlado, com rígidos protocolos, feito para receber turistas que compraram com muita antecedência e programaram suas viagens.

A proteção à vida e à saúde está em primeiro lugar. E nós, que fazemos a Associação de Hoteleiros e Pousadas de Tibau do Sul e Pipa, trabalhamos fortemente perseguindo essa máxima. Seguindo este princípio, defendemos a realização de eventos controlados e a proibição de eventos clandestinos e aglomerações sem controle.

É exatamente por isso que não concordamos com tal decisão, embora respeitemos a Justiça, porque sabemos que eventos controlados e que seguem rígidos protocolos não só sustentam a economia, mas evitam o caos em Pipa.

Tibau do Sul já sofreu fortes perdas econômicas este ano. Foi a primeira cidade a fechar na pandemia e toda a cadeia produtiva do turismo local amargou prejuízos durante os meses principais da crise.

Não é justo que o município que mais se preparou, tendo programado com antecedência a recepção de centenas de turistas e famílias, tenha sua economia novamente impactada negativamente.

Milhares de empregos diretos serão perdidos e centenas de famílias de Tibau do Sul que dependem diretamente destes eventos e do turismo neste final de ano serão prejudicadas.

Tibau do Sul tem particularidades que precisam consideradas. O cancelamento dos eventos controlados em espaços abertos ampliará a aglomeração na rua principal da Pipa e no centro.

Em vez de condenar festas controladas melhor seria, por exemplo, se fiscalizassem eventos clandestinos e as centenas de ônibus que estão programados para trazer milhares de pessoas para passar o dia de reveilon aglomerando ainda mais a rua principal de Pipa.

Esperamos que Ministério Público, Justiça, poder público em todas as esferas, sentem à mesa para entender que o cenário local é mais complexo do que a simples autorização ou não da realização de um evento controlado.

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