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Após tsunami, Indonésia enfrenta hospitais e necrotérios lotados

Um homem fica entre as ruínas após um tsunami na praia de Carita, em Pandeglang, na província de Banten

PELO ÚLTIMO BALANÇO, 430 MORRERAM, 1.495 ESTÃO FERIDAS E 159 DESAPARECIDAS, ALÉM DE 21.991 DESALOJADAS. (FOTO:ADI KURNIAWAN/REUTERS/DIREITOS RESERVADO)

Após o tsnunami que atingiu a costa da Indonésia, os hospitais e necrotérios das áreas atingidas estão superlotados. Os agentes públicos estão às voltas com as dificuldades para identificação das vítimas. Pelo último balanço, 430 morreram, 1.495 estão feridas e 159 desaparecidas, além de 21.991 desalojadas. As buscas continuam porque há áreas isoladas que aguardam a chegada das equipes de resgate.

As dificuldades de atendimento às vítimas se concentram nas regiões de Banten, Berkah e Pandeglang. Os corpos de muitas vítimas estão nestes locais. A província de Banten mantém a unidade de identificação de vítimas de desastres da polícia (DVI).

O chefe da polícia da província de Banten, Tomsi Tohir, que visitou o hospital, disse que a equipe de polícia da DVI recuperou 238 corpos na província, entre os quais 21 ainda não foram identificados pela unidade.

O processo de identificação é realizado por meio de etapas de análise do DNA dos corpos, além de análise de fotos e assinatura das vítimas que se encaixam nos documentos da polícia.

A Agência de Meteorologia, Climatologia e Geofísica da Indonésia (BMKG) emitiu hoje (27) um alerta de que um tsunami permanece iminente, tanto de atividades vulcânicas quanto de um possível colapso da parede do vulcão, que se torna frágil devido a freqüentes erupções.

Na região onde está o vulcão Anak Krakaoau chove intensamente, ameaçando provocar um segundo tsunami.

A Agência Nacional de Mitigação de Desastres da Indonésia (BNPB) faz o acompahamento das áreas de risco.

Agência Brasil

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