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Após investigação, cores partidárias são retiradas de prédios públicos de Brejinho

 FOTOS DOS TRABALHADORES APLICANDO UMA NOVA COR FORAM DIVULGADAS NAS REDES SOCIAISFOTOS DOS TRABALHADORES APLICANDO UMA NOVA COR FORAM DIVULGADAS NAS REDES SOCIAIS

Trabalhadores foram flagrados repintando diversos prédios públicos do município de Brejinho/RN na tarde desta quarta-feira (24), após ter sido divulgada a notícia de que está sendo realizada uma ação de investigação da Justiça Eleitoral por abuso do poder político no município. As fotos dos trabalhadores aplicando uma nova cor foram divulgadas nas redes sociais e causaram grande repercussão no município.

Na ação, a atual prefeita e candidata à reeleição, Ivete Matias Xavier, e a candidata a vice, Nelbe Maria Damázio Vegas, são acusadas de ter realizado a pintura nos principais prédios públicos do município com as cores do Partido Social Democrático (PSD), ao qual são filiadas, em pleno ano eleitoral – conduta vedada pela legislação eleitoral. As cores azul e amarela predominam entre os principais prédios públicos da cidade.

Caso sejam comprovadas as denúncias, as candidatas podem sofrer a cassação dos registros de candidatura ou, na hipótese de serem diplomadas, a cassação dos respectivos diplomas. Ambas estão sujeitas, ainda, a serem declaradas inelegíveis pelo período de oito anos.

A irregularidade pode ser constatada em diversos prédios públicos, como o Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, o matadouro público, o Hospital Maternidade Maria das Neves, o Mercado Público, todas as Unidades Básicas de Saúde do município, Secretarias de Saúde, de Assistência Social e a própria prefeitura, sendo, a maioria desses prédios, na via de maior tráfego do município.

Tal conduta, além de ser vedada pela legislação eleitoral, consiste em claro abuso de poder político, uma vez que a atual prefeita e candidata à reeleição aproveitou do seu cargo para implementar o ato ilícito. Para a caracterização do abuso de poder político, basta a comprovação da vinculação entre a pintura e seu uso eleitoreiro. A atitude quebra, ainda, o princípio da impessoalidade na administração pública.

A pergunta que a população faz é: será que essa nova pintura vai conseguir “maquiar” a onda azul que banha os prédios públicos de Brejinho? Agora é aguardar o resultado da ação de investigação.⁠⁠⁠⁠

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