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Após derrota da Argentina em disputa contra o Brasil, Messi reclama da arbitragem e dispara, “Nem sequer consultaram o VAR”

“Todas as idiotices foram marcadas a favor deles. Houve pênaltis bobos durante toda a Copa América e hoje não marcaram um em Otamendi. Nem sequer consultaram o VAR “, reclamou o atacante argentino. Foto: Reuters

Lionel Messi não saiu calado, como aconteceu em outras eliminações argentinas. Ele reclamou da arbitragem na derrota por 2 a 0 para o Brasil, nessa terça, 2, pela semifinal da Copa América. A maior queixa foi o árbitro ter negado à seleção um pênalti em jogada que, na sequência, aconteceu o segundo gol brasileiro, marcado por Roberto Firmino.

“Todas as idiotices foram marcadas a favor deles. Houve pênaltis bobos durante toda a Copa América e hoje não marcaram um em Otamendi. Nem sequer consultaram o VAR. É para analisar. Oxalá a Conmebol faça algo porque nós fizemos um sacrifício enorme”, disse o atacante, reclamando também de uma suposta influência do Brasil na Conmebol. O vice-presidente da entidade sul-americana é Claudio Tapia, presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino).

A verborragia de Messi foi algo diferente do que foi visto em derrotas da Argentina em torneios anteriores. Nas concentrações de jornalistas na área de imprensa do Mineirão, onde aconteceu a partida contra o Brasil, ele parou quatro vezes para falar. Não repetiu a cena da última Copa América, em 2016, quando depois de errar na disputa de pênaltis e ver a equipe ser derrotada na final, disse que abandonaria a seleção.

Nesta terça, disse que vai continuar. Segue em sua busca pelo primeiro título pela seleção argentina. A próxima tentativa será em 2020, quando a Copa América será dividida por Argentina e Colômbia.”Vou estar ao lado dessa equipe. Se necessitarem da minha ajuda, estarei presente”, garantiu.

Foi a nona eliminação de Lionel Messi com a camisa da Argentina em fases de mata-mata. Aconteceu cinco vezes na Copa América e quatro na Copa do Mundo.

Em quatro delas chegou à decisão e perdeu. Por isso sua geração ficou conhecida como aquela que chegou perto, mas não venceu. Caiu diante da Alemanha na final do Mundial de 2014, para o Brasil na Copa América de 2007 e contra o Chile nos torneios continentais de 2015 e 2016.

Também foi eliminado pela Alemanha duas vezes nas quartas de final da Copa do Mundo (em 2006 e 2010). Perdeu nos pênaltis para o Uruguai nas quartas da Copa América de 2011, em casa. No ano passado, foi derrotado pela França nas oitavas de final do Mundial na Rússia.

Aos 32 anos, Messi sabe que as oportunidades estão se esgotando para ser campeão com a sua seleção e dar um fim às cobranças. “Jogamos bem [contra o Brasil] e não merecíamos perder. Eles fizeram o primeiro gol quando éramos melhores em campo. Tivemos bola na trave, desperdiçamos chances… Mas é um novo time e um novo ciclo que está começando”, comentou.

A primeira questão a ser resolvida será o futuro do técnico Lionel Scaloni. O camisa dez deixou subentendido apoiar a continuidade da atual comissão técnica e na AFA atual, a oposição do principal jogador tem peso.

Com informações: FOLHAPREES

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