A governadora Fátima Bezerra, após participar de videoconferência entre governadores e o presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira, anunciou que se coloca junto aos governadores que defendem a liberação imediata dos recursos federais para ajudar as unidades federativas, mas discorda do veto à proibição de reajuste aos servidores durante a pandemia.
“Esse assunto não é consenso entre os governadores, mas, como já dito em outras oportunidades, sou contrária à medida. Não porque não reconheça as dificuldades concretas que enfrentamos, mas porque considero uma interferência da União nos estados e municípios. Os estados que vierem a ter condições de conceder reajustes para minimizar as perdas dos servidores, que em muitos casos estão há dez anos sem reajuste, devem ter a autonomia para fazê-lo”, afirmou a governadora.
Segundo ela, o Rio Grande do Norte e o Brasil precisam urgentemente da recomposição das perdas financeiras decorrentes da pandemia e de ações unificadas, coesas, no combate ao coronavírus. “É necessário uma integração nacional, coordenada pelo Governo Federal, para o enfrentamento à pandemia. A situação se agrava e precisamos dar respostas e assistência à população”, disse Fátima Bezerra.
Vale lembrar que há folhas salariais em atraso – uma delas oriunda da gestão anterior. Além disso, o Estado amarga alta contingência de trabalhadores desempregados, carência de indústrias e de investimentos em vários setores, entre eles, o de turismo e infraestrutura – sem contar com a base (saúde, segurança e educação).
O Rio Grande do Norte deve receber R$ 946 milhões, referente ao repasse do auxílio federativo. Os recursos serão divididos entre o Governo do Estado e os municípios potiguares. De acordo com o projeto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado por Bolsonaro, o Rio Grande do Norte será beneficiado com aproximadamente R$ 946 milhões, em quatro parcelas mensais. Desse valor, R$ 597 milhões serão encaminhados para o Governo do Estado e R$ 349 milhões serão rateados entre os 167 municípios.
Segundo ela, o Rio Grande do Norte e o Brasil precisam urgentemente da recomposição das perdas financeiras decorrentes da pandemia e de ações unificadas, coesas, no combate ao coronavírus. “É necessário uma integração nacional, coordenada pelo Governo Federal, para o enfrentamento à pandemia. A situação se agrava e precisamos dar respostas e assistência à população”, afirmou Fátima Bezerra.
De acordo com o projeto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado por Bolsonaro, o Rio Grande do Norte será beneficiado com aproximadamente R$ 946 milhões, em quatro parcelas mensais. Desse valor, R$ 597 milhões serão encaminhados para o Governo do Estado e R$ 349 milhões serão rateados entre os 167 municípios.