Os Estados Unidos voltarão a receber viajantes internacionais vacinados contra a Covid-19 na segunda-feira (8), permitindo a entrada de visitantes de algumas nações que ficaram mais de 20 meses proibidos de irem ao país.
Com a entrada em vigor dos novos requisitos para chegadas aéreas, terrestres e de balsa, é provável que haja algum congestionamento à medida que as regras são implementadas.
“Vai ser um pouco bagunçado no início, posso garantir a vocês”, disse o CEO da Delta Air Lines, Ed Bastian, em uma conferência do mercado de viagens no final de outubro. “Haverá filas, infelizmente”, disse ele.
Muitos voos da Delta com chegada prevista para a segunda (8) estão 100% cheios e as viagens para as semanas seguintes estão com altas taxas de ocupação, de acordo com o porta-voz da Delta, Morgan Durrant.
Vacinação e testes
Para os viajantes que chegam de avião, os Estados Unidos solicitarão a partir de segunda-feira (8), além do certificado de vacinação e do teste negativo para Covid feito nos três dias anteriores à partida, o estabelecimento pelas companhias aéreas de um sistema de rastreamento de contatos.
Para a rota terrestre, as restrições serão suspensas em duas etapas.
A partir de segunda-feira (8), as pessoas que chegarem ao país por motivos considerados não essenciais, como família ou turismo, poderão cruzar a fronteira do Canadá ou do México, desde que estejam vacinadas.
Aqueles que o fazem por motivos imperiosos, por exemplo, os motoristas de caminhão, estarão isentos deste requisito.
Mas a partir de janeiro a obrigação de vacinação se aplicará a todos que cruzarem as fronteiras terrestres, independentemente do motivo da viagem.
As autoridades de saúde dos EUA também indicaram que todas as vacinas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) serão aceitas.
Por outro lado, a OMS está mais uma vez alarmada com a taxa de transmissão “muito preocupante” da covid-19 na Europa, que pode causar mais meio milhão de mortes no continente até fevereiro.
Esta quarta onda atinge principalmente a Alemanha, com a qual o governo Biden é especialmente cuidadoso em suas negociações.
Com informações de CNN Brasil e G1