Jean Paul Prates definitivamente foi surpreendido com sua demissão, apesar dos sinais evidentes do descontentamento de Lula com ele.
Onze dias antes de ser rifado pelo presidente, um interlocutor disse ao então presidente da Petrobras que personagens poderosos de Brasília garantiam que sua demissão era iminente.
Prates desdenhou. Respondeu que isso seria um boato plantado de um certo “gabinete da intriga”: “virou uma ação deliberada espalhar este tipo de baboseira. Sequer comento essas aleivosias”.
E continuou: “Na Petrobras está havendo alguma crise? Não. A empresa apresentou maus resultados? Não. Houve alguma decisão frontalmente contrária a algum plano ou promessa presidencial? Também não! Então por que ele faria isso?”.
Lauro Jardim – O Globo