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Animais de rua estão sendo exterminados em Natal

Natal não é uma cidade segura para animais de rua. Somente em Ponta Negra e Capim Macio, Zona Sul da cidade, pelo menos 79 gatos foram mortos de junho até o início deste mês de novembro. Outros dois cães filhotes, dois tijuaçus – uma espécie de lagarto – e um tatu, que moravam nas proximidades do calçadão da Avenida Engenheiro Roberto Freire, na mata pertencente ao Parque das Dunas, também foram assassinados. A arma do crime: veneno colocado em potes de comida deixados pelas calçadas do bairro para atrair as vítimas.
As informações e denúncias são de uma protetora de animais da região, que faz um controle interno dos bichos e vem percebendo a diminuição da população, sobretudo, felina. Segundo Eleneide Maria Vieira, as quase 80 mortes são bem superiores às do ano passado, quando foram 33 assassinatos de gatos em sua região de atuação. A lista de corpos vem sendo deixada por um verdadeiro grupo de extermínio de animais, diz a dona de casa.
Na semana passada, informa Eleneide, garis da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) teriam recolhido, em uma pilha, quase 100 cadáveres de gatos amontoados em um terreno de Capim Macio. Uma cena digna das vistas no holocausto da Alemanha nazista, diz. “Nunca vi tanta maldade com animais como vejo aqui em Natal”, lamenta.
Dona Eleneide, de 60 anos, relata que há 13 anos alimenta os gatos que ficam no corredor viário da Roberto Freire. Principais vítimas dos assassinos, ultimamente todos os dias ela percebe o sumiço de quatro ou cinco animais no local. Os antes 15 quilos de ração utilizados por dia para alimentar os bichanos se transformaram agora em apenas 5kg.
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