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Analistas divergem sobre posição dos EUA em relação a impeachment

Com visita de Dilma ao pais, EUA ganharam papel importante na discussão sobre o impeachment. (Roberto Stuckert Filho PR)

Com visita de Dilma ao pais, EUA ganharam papel importante na discussão sobre o impeachment. (Roberto Stuckert Filho PR)

No embate entre governo e oposição sobre a narrativa do impeachment de Dilma Rousseff, os Estados Unidos ganharam papel de destaque nesta semana, com visitas dos dois lados, incluindo da própria presidente, que discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas na sexta-feira (22).

A posição oficial do governo americano é de neutralidade. Mas analistas ouvidos pela BBC Brasil divergem em suas avaliações sobre a reação de Washington à crise brasileira.

O economista Mark Weisbrot, codiretor do Center for Economic and Policy Research, centro de estudos econômicos de tendência de esquerda, vê sinais de apoio à oposição.

Ele cita o encontro entre o ex-embaixador americano no Brasil e atual subsecretário de Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Thomas Shannon, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, que visitou Washington no início da semana.

“Esse encontro é um forte sinal de que eles (o governo americano) apoiam a oposição e o impeachment”, disse Weisbrot à BBC Brasil.

Reunião de Aloysio Nunes nos EUA indica apoio do país ao impeachment, diz analista

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