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Amazonas sabia que tinha quantidade insuficiente de oxigênio desde novembro

DOCUMENTOS INDICAM QUE A SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO ADMITIU QUE OS INSUMOS SERIAM INSUFICIENTES DIANTE DO AUMENTO DE CASOS DE COVID-19. FOTO: FOTOS PÚBLICAS

A Secretaria de Saúde do Amazonas  sabia, desde pelo menos o dia 23 de novembro, que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível seria insuficiente para atender a explosão de pacientes da segunda onda da pandemia de Covid-19.

A informação consta de projeto básico, que foi elaborado pela própria pasta, para a última compra extra do insumo, realizada no fim do ano passado.De acordo com a White Martins, se o contrato tivesse previsto um pedido maior na oportunidade, a empresa teria conseguido atendê-lo.

O contrato original para a compra de oxigênio do sistema de Saúde é de 2016 e foi assinado com a White Martins — principal fornecedora do Amazonas. O valor do acordo é de R$ 1,3 milhão, e prevê o atendimento de até dois mil pacientes respiratórios.

A secretaria ainda assinou, em 2018, antes da chegada da pandemia, dois aditivos, que somam 3,1% ao valor. O estado ainda tinha uma margem de 21,9% para adquirir insumos em 2020, sem a necessidade de abrir um novo processo de contratação. Essa cota, porém, foi toda utilizada em novembro, quando a pasta informou a inclusão “com urgência” do Hospital Geraldo da Rocha, em Manaus, na lista de unidades atendidas.

iG

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