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Amaro Sales destaca potencial do Encontro Nacional da Indústria para traçar estratégias para o país

FOTO: DIVULGAÇÃO

A comitiva da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) que participa do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília, acompanhou nessa quinta-feira (30) a sessão de painéis do evento. Realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o 13º ENAI reúne mais de 1,5 mil empresários, dirigentes e representantes de federações estaduais e sindicatos do setor em todo o país para debater o tema “O desafio da década: construindo o Mapa Estratégico da Indústria 2023-2033”.

O presidente da FIERN, Amaro Sales, destaca que o ENAI deste ano tem um objetivo particularmente importante, que é traçar o Mapa Estratégico da Indústria para os próximos anos. 

“A competitividade da indústria brasileira passa por esse planejamento. Estamos vivendo a 5ª revolução industrial, onde os processos precisam se tornar mais eficientes, produzindo produtos de qualidade, reduzindo os resíduos e diminuindo os custos – especialmente os ligados à energia”, assinala Amaro Sales. 

Ele completa que tudo isso passa por inovação, e que o RN tem um papel importante nesse processo, na condição de estado gerador de energias renováveis, que está à frente de discussões e pesquisas como a da geração de hidrogênio verde. 

“O RN tem uma participação muito importante nesse processo de planejar estrategicamente os próximos 10 anos da indústria. Nossa comitiva, formada por diretores da FIERN e presidentes de sindicatos, está aqui se atualizando não somente sobre o que acontece hoje de mais avançado na indústria do país, mas, principalmente, sobre o que ainda vai acontecer. Com isso, podemos ser atuantes nesse processo”, explica Amaro. 

O presidente da FIERN destaca que, nesse processo de inovação, o Nordeste se apresenta como uma solução para o país, diante de seu potencial energético imenso que é fundamental para a indústria. “O RN e o Nordeste são essenciais nesse contexto do país e da indústria. Não há inovação, desenvolvimento e infraestrutura sem eficiência energética”, afirma Amaro Sales.

Diretor 1º tesoureiro da FIERN, Roberto Serquiz afirma que se trata de “um evento muito rico, que pauta as federações com uma estratégia de trabalho”. “Acompanhamos debates muito ricos sobre inovação, sustentabilidade e tecnologia, principalmente mostrando que o SENAI e o SESI desenham o caminho que pode ser colocado em prática nas federações”, acrescentou Serquiz.

Já o Diretor 1º Secretário da FIERN, Heyder Dantas, parabenizou a CNI pelos debates. “É um evento muito importante que traz temas relevantes para a indústria e que enriqueceu muito com as apresentações dos palestrantes”, elogiou Dantas.

Um dos vice-presidentes da FIERN e presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Norte (Sinduscon-RN), Sílvio Bezerra, afirma que “o ENAI é uma oportunidade de encontrar com todos companheiros dos outros estados e sentir como vai a economia, como um todo, sentir se as dificuldades que eles têm em nível local são semelhantes às nossas, para a gente trabalhar soluções em conjunto”. “Além disso, temos palestras interessantes com temas sempre atuais, como é a questão da Inovação e Indústria 4.0 e a Economia do Baixo Carbono”, completa Bezerra.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do Estado do Rio Grande do Norte (Sindirecicla-RN), Etelvino Patrício, comenta que o evento “traz novas perspectivas e mostra que a sustentabilidade está diretamente ligada ao futuro da indústria”. “O Sindirecicla se encaixa muito bem nessa perspectiva, que possibilita trabalhar essa sustentabilidade para alcançarmos um ponto mais alto de desenvolvimento dentro das nossas indústrias”, ressalta Patrício.

Para o presidente do Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do Estado do Rio Grande do Norte (SINDAL), Ednaldo Mendonça Barreto, o ENAI é o encontro do progresso que a indústria tem a capacidade de promover para o desenvolvimento do país. “É um momento de união de todos os segmentos industriais do país para avaliar como está sendo conduzida a política de desenvolvimento do setor e as oportunidades de melhoria e aperfeiçoamento da atividade, visando colocar o Brasil, no cenário local e internacional, como uma economia de destaque e prosperidade, de geração de emprego e renda”, disse.

Sobre o Diálogo com os presidenciáveis promovido pela CNI, Barreto pontua que, “por ser um ano de eleição, estamos numa posição de compromisso social relevante com o país e o futuro. Um momento em que o segmento industrial manifesta total interesse, compromisso e respeito pela vida política e destinos da nação”, afirmou.

Inovação e sustentabilidade

Na manhã desta quinta, os participantes do ENAI puderam acompanhar três painéis com convidados de empresas nacionais e multinacionais, que debateram temas como inovação e sustentabilidade.

O primeiro painel foi “Inovação e Indústria 4.0”, com participação Maurílio Albanese Novaes Júnior, líder do Desenvolvimento Tecnológico da Embraer; Pedro Wongtschowski, presidente do Grupo Ultra; Ronan Damasco, diretor nacional de Tecnologia da Microsoft Brasil; e moderado por Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI.

Em seguida, foi a vez do debate sobre “Economia de baixo carbono”, com Maria Netto, chefe de divisão de instituições financeiras e mercados do New Development Bank (NDB); Suzana Kahn Ribeiro, diretora da COPPE/UFRJ; Leandro Santos, vice-presidente da Flex Brasil; e moderado por Mônica Messenberg, diretora de Relações Institucionais da CNI.

Por fim, o painel “Reformulação das cadeias globais de valor e integração internacional” encerrou a programação da manhã, com Afonso Fleury, professor titular da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e pesquisador colaborador do Centro de Estudos em Competitividade Internacional da Fundação Getulio Vargas (FGVcei); João Carlos Brega, presidente Whirlpool Latin America; Marina Willisch, vice-presidente de Relações Governamentais e Comunicação da General Motors América do Sul; e com moderação de Lytha Spíndola, diretora de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI.

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