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Amanda Gurgel anuncia que será candidata em 2018

A VEREADORA FOI A SEGUNDA CANDIDATA MAIS BEM VOTADA EM NATAL, COM MAS ID EOITO MIL VOTOS, PORÉM NÃO CONSEGUIU SE ELEGER.

A VEREADORA FOI A SEGUNDA CANDIDATA MAIS BEM VOTADA EM NATAL, COM MAS DE OITO MIL VOTOS, PORÉM NÃO CONSEGUIU SE ELEGER.

Se os partidos de esquerda tivessem conseguido se unir para as eleições deste ano, possivelmente teriam se fortalecido e formado uma bancada forte na Câmara Municipal de Natal. Esta é a avaliação da vereadora Amanda Gurgel (PSTU), que defende a criação de uma Frente de Esquerda para fortalecimento dos partidos com mesma linha ideológica e avisa que, apesar de ter recebido 8.002 votos, a segunda maior votação da cidade, e não se eleger, vai disputar as eleições daqui a dois anos.
“Vou participar sim, serei candidata em 2018, mas não dá para dizer agora se disputarei como governadora, deputada estadual, federal ou senadora. É algo que ainda vai ser debatido. Pretendemos sim participar das eleições em partido próprio, ou por uma cessão democrática de legenda, que é quando um partido cede legenda a quem não é filiado”, disse ontem a parlamentar durante entrevista ao vivo, transmitida pela página do NOVO JORNAL no Facebook.
Amanda não conseguiu renovar o mandato na Câmara de Natal devido à legislação eleitoral que impõe um quociente eleitoral como forma de ingresso nas casas legislativas do Brasil. Em Natal, era preciso aproximadamente 13 mil votos para o partido ou coligação eleger um vereador.
Em 2012, graças ao quoeficiente eleitoral, a votação de quase 33 mil votos obtida por Amanda resultou na eleição de outros dois nomes, Sandro Pimentel (PSOL) e Marcos Antônio “do PSOL, que obtiveram bem menos votos. “Sempre fomos contra esse sistema que é antidemocrático, mas em 2012 comemoramos o fato porque, pelo menos uma vez, a gente conseguiu um benefício para a esquerda com uma lei que não foi feita para nos beneficiar”, disse, defendendo mudanças na legislação eleitoral.
Por isso ela defendia uma coligação como ocorreu em 2012. “Eu preferia que tivesse tido a coligação. Como não havia coligação, praticamente eu teria que ter os 13 mil votos sozinha e obviamente que era muito difícil dar certo”. A soma dos 11 candidatos do PSTU nestas eleições resultou em pouco mais de 10 mil votos. Ela explicou que não formar uma frente de esquerda foi opção da maioria dos integrantes do PSTU. “Espero que avaliem que foi um erro de fato e que aprendam com esse erro”, disse.
A vereadora deverá se desfiliar oficialmente do partido que já está afastada e segue com planos de fortalecer o MAIS – Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista – que poderá se tornar uma nova legenda. Amanda também quer trabalhar pela unificação dos partidos de esquerda. “A unidade é a essência do MAIS, nossa razão de existir é inaugurar nova época de relacionamento entre as organizações de esquerda do país. Queremos nos colocar a disposição dessa unidade e convidamos todas as pessoas que têm essa identidade”, destacou.
Sem o mandato na Câmara, Amanda retornará para sua função de professora, mas caberá à Secretaria Municipal de Educação definir em qual unidade irá lecionar. “Vai ser importante ter contato com alunos e colegas, não sei em qual escola estarei, mas certamente serei muito perseguida porque o assédio moral é cada vez mais comum nas escolas”, prevê.
Fora do parlamento, ela avalia que há pouco a se comemorar com a nova composição da Câmara Muncipal para os próximos quatro anos. “Uma composição péssima, nem sei se poderia ser pior. A eleição de Natália Bonavides é importante por ser mulher, jovem à frente das lutas feministas. Importante Sandro Pimentel ter renovado o mandato dele, mas no geral, será uma câmara muito conservadora e reacionária”. Amanda lembrou ainda que para os esquerdistas, os dois mandatos do PT e o mandato do PSOL servirão como base de apoio.
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