O advogado Aldo Medeiros rebateu nesta sexta-feira (16) as insinuações feitas por representantes da atual gestão da OAB/RN, de que haveria um “acordão” na campanha pela diretoria da entidade para o triênio 2019-2021. Para o líder da Chapa 30, quem adota esse discurso está na verdade tentando justificar sua “incapacidade para unir os advogados”.
“Virou moda nos últimos anos usar esse termo de ‘acordão’ de uma forma pejorativa, com o intuito de tentar desqualificar a quem consegue unir grupos representativos em torno de propostas para o benefício da advocacia potiguar”, critica Aldo Medeiros. “No caso da presente campanha da OAB, trata-se de uma retórica vazia, utilizada apenas para disfarçar a incapacidade de agregar os advogados em torno de ideias”.
O candidato a presidente afirma que se sente honrado por ter sido escolhido para encabeçar a Chapa 30, pela pluralidade de nomes e de propostas existente no grupo. “Nossa chapa tem a participação ativa de diferentes correntes representativas da classe, dentre as quais das mulheres, dos jovens advogados, inclusive da ala denominada ‘A Ordem é Renovar’, e até de profissionais dissidentes da atual direção, que estão absolutamente indignadas por não concordarem com uma linha administrativa extremamente omissa, sem transparência e centralizadora, que concentra a administração da Ordem na figura do atual presidente e de apenas mais três diretores”, relata o candidato.
Ainda de acordo com Aldo, a campanha da OAB deve manter um nível elevado de debate. Recorrer a baixarias, considera ele, é desrespeitar a classe e suas demandas. “Como profissionais qualificados, nós, advogados, repudiamos a tentativa de rebaixar as discussões que interessam e que devem ser em torno das melhores propostas para a classe. Por isso, decidi ser candidato: para assumir e cumprir com nossos colegas de profissão o compromisso de fazer com que os advogados tenham de novo o espaço devido em uma OAB/RN com mais atitude”.