A cantora Alcione está encerrando o ciclo comemorativo pelo cinquentenário de carreira, quando foi alvo de incontáveis, e inesquecíveis, homenagens e premiações, em turnês pelo país e exterior. Além disso, continua gravando, lançando álbuns, seduzindo as plateias e um público que não cansa de aplaudi-la desde o início de sua trajetória artística. A cantora volta a Natal, no dia 15 de fevereiro, para mais uma apresentação inesquecível, no Teatro Riachuelo.
E por falar em gravações, a Marrom lançou o single/clipe “Marra de Feroz”, composição de Xande de Pilares/Gilson Bernini/ Helinho do Salgueiro, que é uma crítica ao machismo e até mesmo uma “chamada” para àqueles cidadãos que teimam em desrespeitar as mulheres. No audiovisual, a participação de mulheres icônicas e empoderadas, como Conceição Evaristo, Gabriela Loran, Cláudia Di Mauro, Marcela Salorrana, Jennifer Dias, Mara Kambeba e da menina Bombom da Mangueira, entre outras.
Voltando um pouco no tempo e relembrando homenagens recentes, vale recordar que Alcione foi tema dos enredos da Estação Primeira de Mangueira e da Mangueira do Amanhã, no carnaval de 2024! Honrarias que, segundo ela, “jamais pensou em conquistar nem em seus melhores sonhos”. inúmeras foram as celebrações e reverências que, felizmente, chegaram em vida. O lançamento do longa-metragem “O Samba é Primo do Jazz”, um resumo biográfico que conta a história da intérprete maranhense, também vem conquistando aplausos nos festivais de cinema e durantes exibições nas redes de tv; o espetáculo intitulado “Marrom, o Musical” contando (e cantando) a trajetória da intérprete, idealizado por Jô Santana, escrito e dirigido por Miguel Falabella, já passou por palcos de SP, Rio, São Luís, Belém e João Pessoa, dentre outros.
Conforme anunciado pelo Governador do Rio de Janeiro, o Sr. Cláudio Castro, a maior comenda do mérito cultural do Estado, nomeada por “Medalha Alcione”, é, agora, um evento anual, e será entregue à personalidades do Samba. O “Prêmio da Música Brasileira” em 2023, ganhou o subtítulo de “Ano Alcione”; e, mais recentemente, ela recebeu a premiação máxima do Sistema Globo de Comunicação: o “Faz Diferença”, na categoria Música. Premiação realizada inicialmente com indicações de jornalistas e corroborada, sacramentada pelo voto popular.
Para resumir essa trajetória tão longeva e de incrível sucesso, vale reafirmar que os domínios da Marrom extrapolam fronteiras. A intérprete já se apresentou pelos cinco continentes, em mais de 38 países: nos principais festivais e casas de espetáculos internacionais. Estados Unidos (cantou em Agosto de 2024, no Central Park), Portugal, Espanha, Suíça, Irlanda (países que compuseram a turnê pela Europa em Agosto/Setembro de 2024), Alemanha, Itália, França, Irã, Japão, Israel, Angola (Novembro de 2024, show super lotado no Centro de Conferência de Belas), Moçambique, Argentina, Chile, Uruguai, México e até mesmo na antiga União Soviética. Isso antes mesmo da Perestroika, da abertura, por países que são hoje a Lituânia, Estônia, Ucrânia e Rússia.