A Fifa apresentou, nessa quarta-feira (30), a bola da Copa do Mundo do Catar. Batizada de “Al Rihla”, que em árabe significa “A Jornada”, foi projetada para ser mais rápida do que qualquer uma de suas antecessoras. A Adidas procurou adaptar o equipamento ao jogo moderno e de velocidade e, para isso, criou um modelo que ela garante que consegue “viajar mais rápido em voo” do que as outras bolas. O equipamento foi produzido nos laboratórios da Adidas na Alemanha e testada em túneis de vento e no gramado.
A empresa explica que o novo design permite que a bola tenha uma velocidade significativamente maior durante sua trajetória no ar, mas sem perder a estabilidade, garantindo uma precisão nos chutes. Ela rompe uma tendência das últimas edições de diminuição no número de painéis, popularmente chamado de gomos.
A Teamgeist (2006) tinha 14 gomos, a Jabulani (2010) oito e a Brazuka (2014) seis, mesmo número da Telstar 18, da Copa do Mundo da Rússia. Desta vez a bola terá 20 gomos, em dois formatos diferentes.
Inspirada na arquitetura, nos tradicionais barcos locais e na bandeira do Catar, a bola tem cores intensas e vibrantes que fazem uma alusão à cultura do país e à velocidade do jogo. O branco ganhou um tom perolado e esta é a primeira bola da Copa do Mundo a utilizar exclusivamente tintas e colas à base de água, segundo a fabricante, para respeitar o meio ambiente. Além disso, ela terá 1% de suas vendas líquidas destinadas para o movimento Common Goal, a fim de ajudar a impulsionar mudanças sociais.
As novidades tecnológicas da bola do Mundial deste ano se tornaram frequentes nas últimas edições da Copa. O evento virou um importante laboratório para experimentar novas tecnologias. Se nas primeiras edições ela era costurada com cadarço e ficava muito mais pesada em jogos com chuva, com o tempo ela foi evoluindo no tipo de material usado e no formato dos painéis.