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Aeroporto do Recife comemora chegada dos voos da Lufthansa Cargo perdidos pelo RN; saiba o porquê

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre – recebeu na noite dessa terça-feira (21) o voo inaugural da Lufthansa Cargo, que passa a manter operações fixas no terminal aéreo, localizado na zona Sul da capital pernambucana. A companhia aérea alemã, responsável pelo transporte semanal de frutas do Rio Grande do Norte para a Europa, deixou de operar pelo Aeroporto de Natal na semana passada. A queda na demanda no Aeroporto Internacional de Natal motivou a troca, segundo diretoria da companhia.

Por voo, a Lufthansa transportava cerca de 60 toneladas, principalmente de pescado e frutas (melão e mamão) do Rio Grande do Norte. Agora em Recife, serão duas frequências semanais com destino à cidade de Frankfurt, na Alemanha, com capacidade de 90 toneladas de carga.

A expectativa é de que o novo voo da Lufthansa seja abastecido no Recife principalmente pela produção de frutas de todo o Nordeste, além de outros alimentos perecíveis. A nova rota é, também, uma oportunidade para importadores da região, já que se poderá contar com a regularidade dos voos para o abastecimento interno dos mais diversos produtos vindos da Europa.

Apesar das dificuldades enfrentadas por todo o setor aéreo em decorrência dos impactos da pandemia do novo coronavírus, o segmento de cargas do Aeroporto Internacional do Recife vem se destacando justamente no apoio logístico das ações de combate à pandemia. Por ser considerado um hub de carga, o terminal aéreo atende a toda a região Nordeste, oferecendo desde o suprimento de equipamentos até o transporte de material biológico, a exemplo de amostras de sangue para testagem.

SAIBA O MOTIVO DA PERDA

Durante reunião na manhã da última quinta-feira (16), Cleverton Vighy, Diretor Regional da Lufthansa Cargo para o Brasil, a empresa teve limitações e queda na demanda no Aeroporto Internacional de Natal, que motivaram a troca. “O estado (do Rio Grande do Norte) não tem conseguido gerar a demanda de voos de passageiros, e isto causou a saída de várias Esatas, que são as empresas terceirizadas de apoio de solo que operam tratores e carregam as aeronaves”, afirma o executivo.

A afirmação de Cleverton já se referia ao período pré-pandemia, quando o Aeroporto de Natal já tinha uma baixa na demanda que, para muitos, era resultado de sua grande distância do centro da capital potiguar, e que inclusive contribuiu para o pedido da devolução da concessão do aeroporto pela Inframérica.

Inclusive esta troca de Natal por Recife aconteceu feita de maneira rápida. Embora o processo padrão para uma troca como essa demore, em média, quatro a cinco meses, a Lufthansa conseguiu concluir em pouco mais de quatro semanas.

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Com informações da AENA Brasil e Aeroin.net

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