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Adolescentes encontram fóssil de mastodonte em Florânia, RN

 Caneta sobre a mandíbula encontrada dá a dimensão do tamanho do fóssil (Foto: Cícero Oliveira/Divulgação UFRN)

CANETA SOBRE A MANDÍBULA ENCONTRADA DÁ A DIMENSÃO DO TAMANHO DO FÓSSIL (FOTO: CÍCERO OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO UFRN)

Equipe da UFRN foi acionada e coletou fragmentos para análise em Natal. Animal, que viveu há cerca de 10 mil anos, se assemelha ao elefante atual.

Um fóssil do pré-histórico mastodonte foi encontrado em uma fazenda do município de Florânia, na região Central do Rio Grande do Norte, a 216 quilômetros da capital potiguar. Na última sexta-feira (12), a equipe do Museu Câmara Cascudo (MCC) foi ao local para o reconhecimento. “A equipe já coletou fragmentos da defesa (presa de marfim) e da mandíbula com os dentes molares do animal, e os transportou a Natal para limpeza e estudos complementares”, disse o biólogo da instituição, Wagner de França Alves.

O mastodonte se assemelha ao elefante atual. O animal viveu há cerca de 10 mil anos nas Américas do Norte e do Sul. De acordo com a equipe que participou da coleta do material, fósseis da espécie já foram encontrados em quase todos os estados brasileiros, exceto no Tocantins, e são registrados pela primeira vez em Florânia.

A descoberta se deu graças a um adolescente de 16 anos e a irmã dele, de 12, que encontraram os vestígios no leito de um rio e avisaram ao pai deles. O dono da propriedade acionou o arqueólogo Astrogildo Cruz, que realizou a primeira análise juntamente com o também arqueólogo e professor de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Orlando Figueredo.

Ao identificar o potencial dos vestígios, os profissionais entraram em contato com a paleontóloga e diretora do MCC, Maria de Fátima Ferreira dos Santos, que organizou a expedição para Florânia e confirmou a existência do fóssil.

A instituição da Rede Universitária de Museus da UFRN possui um setor de paleontologia que abrange metodologias de coleta de amostras e dados em campo para embasamento e organização das coleções científicas.

G1 RN

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