Em entrevista divulgada nesta quarta-feira (1º) pelo jornal Folha de S. Paulo, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), falou sobre sua saída da vida pública. Segundo Pezão, ele irá se aposentar da política em janeiro. Perguntado sobre o salário que receberia durante a aposentadoria, afirmou que viverá com o montante oferecido pelo INSS.
“É de R$ 5.100, acho. Acho muito cruel a vida do político. Não estou me queixando, mas vou dar um exemplo. Só com esse dinheiro e o dela [sua mulher], não dá para a gente viver. Se em janeiro eu arranjar um emprego numa empresa para a qual dei um benefício fiscal, vou apanhar. Se for para um cargo público, você apanha de tudo que é jeito¨, lamentou.
Aliado do ex-governador Sérgio Cabral, condenado a mais de cem anos de prisão, Pezão declarou que o cenário político brasileiro está “muito ruim” por causa de “excesso de poder desses órgãos fiscalizadores”.
– São muitos hoje. Você tem que prestar conta a tantos órgãos que ficou inviabilizado você ser Executivo. Você pendura seu CPF para trabalhar, pô. TCU, TCE, CGU, MP Federal, MP estadual, TRE, TJ, não sei. Tem tanto órgão a que você é submetido que você fica mais tempo respondendo a ação – reclamou.
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