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A exemplo do que já existe em Nova York, desembargador Cláudio Santos sugere que governo alugue navio para prisão temporária

 CÁRCERE FLUTUANTE, O VERNON C. BAIN CORRECTION CENTER ESTÁ ANCORADO FORA DO BRONX, EM LONG ISLAND SOUND, NOVA YORK

CÁRCERE FLUTUANTE, O VERNON C. BAIN CORRECTION CENTER ESTÁ ANCORADO FORA DO BRONX, EM LONG ISLAND SOUND, NOVA YORK

Diante da falta de espaço para colocar presos enquanto se reconstrói a Penitenciária de Alcaçuz, o desembargador Cláudio Santos sugere ao governador Robinson Faria alugar dois navios para neles colocar os presos e mandar para alto-mar. Os alimentos e a água seriam enviados pelo helicóptero da Polícia Militar.

A notícia foi originalmente divulgada pela jornalista Eliana Lima, em seu blog no portal TN ON LINE, do jornal Tribuna do Norte.

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CLÁUDIO SANTOS DEFENDE QUE PRESOS SEJAM ALOJADOS EM CÁRCERES FLUTUANTES

Segundo a nota, Cláudio Santos entende que transferir presos entre unidades prisionais dará no mesmo problema que o vivenciado atualmente, já que que existem facções criminosas em todas.

A sugestão do desembargador potiguar não é inédita.

Pouca gente sabe que existe um tipo flutuante de cárcere, como é o caso do Vernon C. Bain Correction Center, que está ancorado fora do Bronx, em Long Island Sound, Nova York.  Apelidado de “O Barco” pelos funcionários e pelos presos, ele é conhecido como o maior navio de prisão em operação no mundo, segundo o Guinness Book.

A barca está em funcionamento desde 1992 e já tornou-se modelo para outros projetos desse tipo, tornando-se muito comum até mesmo pelo mundo inteiro, se não fossem os valores exorbitantes necessários para a construção de um sistema prisional desse tipo (mais ou menos US$ 161 milhões). Entretanto, muitos nova-iorquinos nem sabem da existência desse navio.

O navio possui mais de 190 metros de comprimento por pouco mais de 38 metros de largura, pesando aproximadamente 47.326 toneladas, sua instalação foi feita diretamente na água. Somente em 2002 é que a Guarda Costeira aceitou o fato de que ele era na verdade uma prisão, e não um barco, segundo o primeiro capitão da barca, John Klumpp.

Ele é equipado com 16 dormitórios, 100 celas para os presos e 800 camas. Além disso, conta com uma grande infraestrutura e um completo centro de lazer, com quadra de basquete, academias e um espaço de recreação ao ar livre. A embarcação traz também três capelas religiosas, um centro médico moderno e uma biblioteca para uso exclusivo.

 

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