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A COVID se mantém no Brasil, mas enfraquece no RN, com a diminuição de óbitos e infectados

Como todas as terças-feiras, pela quinta semana, apresentamos os gráficos de monitoramento da evolução da COVID-19, elaborados pelo engenheiro Henrique Santana com base em dados oficiais publicados e tendo na média móvel semanal do incremento diário de novos infectados e óbitos, o modelo matemático.

Com relação a evolução epidemiológica no Brasil, a situação se confirma como de estabilidade com uma leve redução na última semana no número diário de novos infectados, demonstrando que a COVID-19 continua na sua fase de transmissão sustentada, exigindo ainda as medidas de proteção e distanciamento para fazer com que incremento diário passe a ser efetivamente decrescente.

Quanto a evolução de óbitos, a estabilidade é bastante evidente, mas a curva de mortes está horizontalizada em um patamar muito alto. O país soma quase 75 mil óbitos, com uma média diária estável na ordem de 1 mil mortos. Este nível, percentualmente, não foi visto em outros países e deve preocupar as autoridades de saúde, que devem continuar o monitoramento para intervir nas regiões onde se mantêm esses altos números de mortos pelo novo coronavírus.

No RN, os gráficos confirmam a diminuição no número de novos infectados e no número de óbitos causados pelo SARS-CoV-2, a cada dia, já por duas semanas. A inflexão das curvas de contaminados confirmados e de óbitos deve ter ocorrido na semana do dia 30/06. Como sempre, não se deve desmobilizar a atenção para e as boas práticas de distanciamento, segurança e de higiene para evitar repiques pandêmicos.

Em Natal a tendência de redução em relação ao incremento diário de contaminados se confirma inalterada por seis semanas. Em relação ao número de mortos essa tendência também se configura, neste caso, por 3 semanas de redução nos óbitos causados pela COVID-19. O desconhecimento na evolução e na imunização desta doença, todavia, não permite abrir a guarda.

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