
A juíza auxiliar Melissa de Azevedo Olivas, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), autorizou a busca de documentos na casa do ex-juiz Sérgio Moro, em Curitiba.
São peças de campanha e de publicidade que desrespeitaram as exigências da lei. Moro é candidato do União Brasil ao Senado. Faltou-lhe apoio para ser candidato a presidente.
Melissa acolheu pedido do PT, que alega que Moro e seu suplente usam materiais impressos que violam a legislação eleitoral e que suas redes sociais publicam propaganda irregular.
Por que a busca foi na casa de Moro e não no seu comitê de campanha? Porque Moro deu sua casa como endereço do comitê. Só político amador ou pobre faz isso. Pobre, Moro não é.
A busca provocou comoção social? Não. Quem saiu em defesa de Moro? Ele, Moro, e sua mulher, a advogada Rosângela Moro, candidata a deputada federal em São Paulo.
O União Brasil, não saiu em defesa do ex-juiz? Até a noite de ontem, não. Tudo indica que não sairá. O PODEMOS, ex-partido de Moro, o acusa de ter pedido reembolso pela compra de roupas.
Há notas fiscais que provam que Moro quis ser reembolsado pelo PODEMOS com o dinheiro do Fundo Eleitoral depois de ter comprado um terno completo, camisas e até bermudas.
METÓPOLES

