O procurador geral de Justiça Rinaldo Reis disse que os disparos feitos pelo servidor Guilherme Wanderley Lopes da Silva tinham enderenço e intenção certos: o objetivo do servidor, no entendimento de Rinaldo Reis, era matar os três. O promotor criminal Wendel Bethoven e o procurador geral adjunto Jovino Pereira foram baleados e o procurador geral escapou dos disparos.
Em entrevista coletiva na sede do MP em Candelária, Rinaldo Reis falou que Guilherme Wanderley entrou em sua sala, sem ser anunciado, onde estava havendo uma reunião com outros promotores. Sem histórico negativo na Casa, segundo o procurador geral, ele estranhou o fato de o servidor estar armado. Guilherme disse, de acordo com Rinaldo, antes de efetuar os disparos: “Esta é a recompensa de tudo que vocês fizeram”.
Reis então deixou a sala, mas Guilherme foi atras. E atingiu primeiro Wendel Bethoven e depois Jovino, que levou dois tiros e ainda, argumentando, tentou desarmar o servidor. Aqui, a entrevista coletiva dos representantes do MP sobre o episódio.
Com informações do Novo Jornal
1 Comentário
Nada justifica tamanha violência, mas creio que é necessário apurar porque conheço Guilherme desde criança e sei de sua trajetória dentro do Ministério Publico. Entrou como estagiário, fez concurso e atualmente era servidor. Creio que necessita ser apurado e espero que o Sindicato tome posição. Causa estranheza a rapidez do Dr Rinaldo Reis exonera-lo! Reconheço a gravidade dos fatos mas todo exoneração de um servidor público devera ser precedida de um inquérito policial e /ou administrativo. Muito triste tudo isso! ?