O empresariado do mercado imobiliário potiguar divulgou uma nota à opinião pública, na qual destaca a indignação da categoria com o atual cenário de caos social e político que toma conta do País. No comunicado, os empresários destacam inclusive a disposição de apoiar a realização de uma greve geral, que venha externar para os poderes constituídos a insatisfação do povo brasileiro com a situação que se verifica hoje no País.
Segue a nota:
NOTA À OPINIÃO PÚBLICA
Os empresários do mercado imobiliário potiguar, através do seu Sindicato das Empresas Imobiliárias do Rio Grande do Norte (SECOVI/RN), vêm a público externar a preocupação da categoria com o cenário de caos social e político que toma conta do País e que impacta negativamente a nossa economia, cria um clima de insegurança jurídica e inibe a captação de investimentos, responsáveis pela geração de emprego e renda.
Diante do quadro acima exposto, a classe empresarial ligada ao SECOVI/RN, apoia e endossa todo e qualquer movimento democrático que tenha o claro objetivo de reestabelecer a ordem política do País.
O empresariado não se furtará de apoiar e respaldar, inclusive, a realização de uma GREVE GERAL, que venha, de forma pacífica e ordeira, externar para os dirigentes dos poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário -, a insatisfação do povo brasileiro e das classes produtivas com a quebra dos preceitos da ORDEM E PROGRESSO, expostos no nosso Pavilhão Nacional, símbolo maior representativo da nossa soberania como Nação.
É preciso que se encontre uma solução rápida e eficaz para que o País retome a paz e volte a crescer, superando a atual crise que corrói suas entranhas e que envergonha o povo brasileiro.
Que os culpados sejam punidos de forma exemplar.
O mercado da habitação do RN não suporta mais esta situação. Hoje essa crise afeta o financiamento imobiliário, responsável por irrigar os negócios do setor da habitação. Tudo isso repercute diretamente na sobrevivência de empresas que há anos atuam no mercado e que hoje convivem com o risco de fechar suas portas, deixando de produzir, recolher impostos e, consequentemente, de gerar emprego e renda.
Os poderes constituídos, sob pena de ver reeditados tempos sombrios da nossa história, têm que ouvir as ruas e, se preciso for, cortar a própria carne para fazer valer o Estado Democrático de Direito.
Não interessa ao povo brasileiro a continuidade desse cenário de caos, forjado com ingredientes que têm forte teor explosivo e grande potencial de dano a imagem do País.
Repetimos: que os culpados pela crise sejam punidos, doa a quem doer.
SINDICATO DAS EMPRESAS IMOBILIÁRIAS DO RN