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Categoria: novembro 26, 2025

Juíza se forma em Medicina e causa polêmica ao conciliar curso integral com trabalho

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Uma juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região (TRT2), em São Paulo, chamou a atenção ao se formar em Medicina, que tem carga horária integral, mesmo com o trabalho na corte. De acordo com informações do Estadão, mesmo com as obrigações como jurista, Adriana de Jesus Pita Colella passou os últimos seis anos fazendo o curso na Universidade Metropolitana de Santos (Unimes).

Nos últimos dois anos, Adriana entrou na fase final do curso, que é o internato, onde os universitários fazem estágios em hospitais e unidades de saúde para o exercício da profissão com a orientação de médicos já formados. Nessa fase, as atividades acontecem das 8h às 17h, geralmente, o que revela um choque de horários entre o expediente no TRT.

O Tribunal define que o expediente da Justiça do Trabalho em São Paulo ocorre das 11h30 às 18h. Nesse intervalo, os magistrados atendem advogados, realizam audiências e supervisionam as atividades cartorárias, entre outras funções. Em março de 2025, a magistrada informou ter atuado presencialmente na unidade judiciária. No período, ela estava obrigada a cumprir jornada das 8h às 17h no ambulatório da Santa Casa de Santos. Adriana foi aprovada no estágio com frequência igual ou superior a 90%.

A jurista foi recém promovida no TRT, em São Paulo, tomando posse como juíza titular da 2ª Vara do Trabalho de Santos, no litoral paulista, no mês passado. Adriana foi promovida no TRT pelo critério de antiguidade, isto é, por ser a candidata inscrita com mais tempo de carreira. Em 2025, a magistrada recebeu, em média, R$ 76,8 mil de remuneração bruta pelo trabalho na Justiça do Trabalho. Após os descontos, sua remuneração líquida ficou em torno de R$ 56 mil.

Correio 24h

Mulher é encontrada viva dentro de caixão antes da cremação, após funcionários ouvirem batidas

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Uma mulher de 65 anos prestes a ser cremada acordou repentinamente dentro de um caixão. Chonthirat Sakulkoo, inicialmente dada como morta, chocou a todos ao “voltar à vida” em um templo budista na província de Nonthabur, na Tailândia, neste último domingo (23).

A idosa estava acamada há dois anos em sua casa localizada em Phitsanulok, quando a família percebeu que seu estado de saúde havia deteriorado e que ela teria parado de respirar há dois dias. A mulher foi declarada morta às 2h do domingo (23).

O irmão, então, a colocou em um caixão e fez a viagem de 500 quilômetros até um hospital em Bangkok, para o qual Chonthirot havia expressado anteriormente o desejo de doar seus órgãos.

No entanto, a unidade médica recusou a oferta do homem, pois ele não possuía uma certidão de óbito. O irmão decidiu levá-la para o templo que oferece um serviço de cremação gratuito, mas também teve o pedido recusado devido à falta do documento.

De acordo com Pairat Soodthoop, gerente geral e de assuntos financeiros do templo, enquanto ele explicava como obter uma certidão de óbito, ele e outros funcionários ouviram batidas e decidiram levantar a tampa do caixão.

E para a surpresa de todos, Chonthirot, que estava deitada em um caixão branco na carroceria de uma caminhonete, moveu levemente os braços e a cabeça deixando todos perplexos.

Ela foi socorrida imediatamente e levada a um hospital da região. O abade do templo decidiu custear todas as despesas médicas de Chonthirot.

Extra

Moraes pede análise sobre perda da patente militar de Bolsonaro

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O ministro Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (25) que o Superior Tribunal Militar (STM) analise a perda da patente de Jair Bolsonaro. A determinação aparece na mesma decisão em que Moraes declara o trânsito em julgado da ação penal do suposto golpe de Estado, na qual o ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão.

Bolsonaro é capitão reformado do Exército. Embora tenha ingressado na política há mais de três décadas, sua condição de militar da reserva é mantida formalmente, e a perda da patente depende de julgamento próprio na Justiça Militar.

A defesa de Bolsonaro não apresentou novos recursos dentro do prazo final encerrado nesta segunda (24). Com isso, Moraes considerou esgotadas todas as vias recursais na Primeira Turma do Supremo e certificou o trânsito em julgado, etapa que abre caminho para execução definitiva da pena.

Na decisão, o ministro aponta que a defesa deixou esgotar o prazo para novos embargos de declaração e afirma que os embargos infringentes são incabíveis, já que o julgamento do Núcleo Crucial da trama golpista teve apenas um voto divergente, abaixo do mínimo de dois exigido pela jurisprudência da Corte para esse tipo de recurso. Somente o ministro Luiz Fux divergiu.

Moraes também cita precedentes que permitem o reconhecimento imediato do trânsito, sobretudo quando recursos são usados com propósito meramente protelatório, isto é, para atrasar o cumprimento da pena.

O ministro declarou ainda o trânsito em julgado para Alexandre Ramagem e Anderson Torres. Ramagem (PL-RJ) deixou o país em setembro, após ser condenado pelo STF, e é considerado foragido.

Pleno News

Operação em Mãe Luiza prende 16 suspeitos e desativa acampamentos de facções

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A partir das 4h desta quarta-feira (26), forças de segurança do Rio Grande do Norte deram início à Operação “Farol da Justiça”, desencadeada para conter e desarticular ações do crime organizado no bairro de Mãe Luiza, em Natal, que nas últimas semanas vive uma escalada de violência e episódios que moradores descrevem como “cenas de guerra”.

Participam da ação equipes do BOPE, Polícia Militar, CPRE e outros comandos especializados, com apoio aéreo do helicóptero da Secretaria de Segurança Pública. O bairro foi cercado ainda no início da manhã, permitindo que as guarnições avançassem de forma coordenada pelos principais pontos de atuação de facções criminosas.

Desde as primeiras horas, os policiais já circulam dentro de Mãe Luiza realizando varreduras, checagens e abordagens nas áreas consideradas mais sensíveis e estratégicas para o tráfico e para grupos armados. Até o momento, não há registro de disparos, confrontos ou resistência.

A operação segue em andamento, com foco em estabilizar a região e restabelecer a sensação de segurança para os moradores, após dias marcados por ataques, intimidações e movimentação intensa de criminosos.

Blog do BG

Governo Lula tem rombo US$5,1 bilhões em outubro

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Os dados mais recentes do Banco Central (BC), divulgados nesta terça-feira (25), indicam que as contas externas do Brasil registraram um déficit de US$ 5,12 bilhões no mês de outubro. Apesar do resultado negativo, o valor ainda consegue ser inferior ao rombo observado no mesmo período de 2024, quando o déficit havia atingido US$ 7,39 bilhões.

A principal razão para a redução do déficit geral reside na balança comercial (comércio de bens). O resultado da balança comercial de outubro foi um superávit de US$ 6,17 bilhões, um valor aproximadamente US$ 3 bilhões superior ao superávit registrado em outubro do ano anterior.

Apesar do desempenho positivo do comércio de bens, outras contas apresentaram fortes resultados negativos:

Serviços: As despesas com serviços mantiveram um comportamento semelhante ao da comparação anual, fechando o mês com um déficit de US$ 4,37 bilhões.

Renda Primária: Esta conta, que agrega pagamentos de juros, lucros e dividendos remetidos por empresas e investidores ao exterior, foi o principal fator a ampliar o saldo negativo. O rombo da renda primária alcançou US$ 7,4 bilhões, representando um aumento de US$ 838 milhões acima do valor registrado no mesmo mês do ano anterior.

O relatório divulgado pelo Banco Central registra, portanto, um aumento nas transferências enviadas para o exterior e uma deterioração no saldo acumulado ao longo do ano.

Diário do Poder

Bolsonaro fica inelegível até 2060 após decisão de Moraes

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Jair Bolsonaro ficou inelegível até 2060 após o ministro Alexandre de Moraes comunicar nesta terça-feira (25) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, que a condenação do ex-presidente a 27 anos e três meses de prisão torna válida a aplicação da Lei da Ficha Limpa.

Mais cedo, Moraes determinou o início do cumprimento da pena imposta a Bolsonaro e aos demais réus do núcleo 1 da trama golpista. No despacho, o ministro citou que a decisão colegiada obriga o TSE a registrar a inelegibilidade.

Pela Lei da Ficha Limpa, quem é condenado por órgão judicial colegiado fica impedido de disputar eleições por oito anos após cumprir a pena. Com isso, o ex-presidente, hoje com 70 anos, só poderá concorrer novamente quando tiver 105.

Bolsonaro já está inelegível até 2030 por decisão anterior do TSE relacionada a abuso de poder político e econômico.

Pleno News

Audiência de custódia de Bolsonaro ocorre nesta quarta-feira (26)

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros seis réus do Núcleo 1 da trama golpista participem de audiências de custódia nesta quarta-feira (26). A decisão ocorre após o trânsito em julgado do processo, já que o prazo para apresentação dos segundos embargos de declaração encerrou na segunda-feira (24), e os recursos foram rejeitados.

As audiências serão realizadas por videoconferência nos locais onde cada réu cumpre pena. Os encontros serão conduzidos por juízes auxiliares e têm como objetivo verificar o cumprimento das formalidades legais.

Agenda das audiências

Almir Garnier: 13h, Estação Rádio da Marinha, Brasília

Anderson Torres: 13h30, Presídio da Papuda, Brasília

Augusto Heleno: 14h, Comando Militar do Planalto, Brasília

Jair Bolsonaro: 14h30, Superintendência da PF, Distrito Federal

Paulo Sérgio Nogueira: 15h, Comando Militar do Planalto, Brasília

Braga Netto: 15h30, Vila Militar, Rio de Janeiro

No último dia 14, a Primeira Turma do STF rejeitou, por unanimidade, os primeiros recursos apresentados por Bolsonaro e pelos demais condenados do grupo.

Condenação

Em setembro, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado. Por 4 votos a 1, o ex-presidente foi considerado culpado por liderar uma organização criminosa armada com objetivo de tentar um golpe de Estado e permanecer no poder após a derrota eleitoral de 2022.

Ponta Negra News

Brisa apresenta pedido de cassação contra Faustino por quebra de decoro parlamentar

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A vereadora Brisa Bracchi (PT) protocolou nessa terça-feira 25, na Câmara Municipal de Natal, um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar contra o vereador Matheus Faustino (União). A solicitação ocorre após o parlamentar afirmar publicamente que decisões judiciais relacionadas ao processo de cassação dela poderiam envolver possível “venda de sentenças”.

Brisa afirmou que as declarações configuram violação ao decoro e exigem apuração pela Câmara Municipal de Natal.

“Em mais de uma entrevista, ele afirmou que as decisões judiciais que saíram na semana passada teriam sido sentenças vendidas. Isso é nítida quebra de decoro. O vereador me acusa de um crime e, se acusa, vai ter que provar. O vereador não está acima dos demais vereadores e o vereador não está acima da Justiça. Então, nós entramos hoje com um pedido de abertura de comissão especial para analisar a quebra de decoro parlamentar do vereador Matheus Faustino. Agora, esse pedido tem que ser lido e também apreciado no conjunto do plenário.”

Ela reforçou que espera tratamento igual entre processos envolvendo parlamentares. “E eu, mais uma vez, reitero que a gente espera que haja o mínimo de isonomia no tratamento desses processos. Vamos ver amanhã como será a votação.”

Entenda

As falas de Faustino ocorreram após a Justiça do Rio Grande do Norte suspender duas sessões da Câmara em que seria votada a cassação de Brisa. Na ocasião, o vereador afirmou: “Se houver uma interpretação dessa forma, muito criativa, de utilizar apenas os artifícios tanto do Regimento Interno quanto do Decreto-Lei Federal nº 201/1967 para beneficiar diretamente a Brisa, acho que a população deve desconfiar de uma possível venda de sentença sim, porque não faz sentido. Ou é uma coisa ou é outra.”

Em nota divulgada na quarta-feira 19, o parlamentar disse que sua fala ocorreu em um contexto de embate político. “Ressalta-se que a fala, ainda que incisiva, insere-se no âmbito da liberdade de expressão política, um direito constitucionalmente protegido, sobretudo no exercício do mandato eletivo. A crítica foi dirigida ao critério jurídico que eventualmente viesse a ser adotado, e não à honra, reputação ou integridade de qualquer juiz.”

Ele afirmou que não atribuiu crime a magistrados: “Minha fala não teve o propósito de atribuir a algum juiz, de forma direta ou indireta, qualquer forma ilícita, especialmente o crime de venda de sentença. Inclusive, não citei nominalmente nenhum magistrado ou decisão proferida.”

Agora RN