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Categoria: novembro 25, 2025

Alexandre de Moraes decide que Bolsonaro vai começar a cumprir pena de 27 anos e 3 meses na Polícia Federal

FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro deve começar a cumprir a pena de mais de 27 anos na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. O fim do processo foi declarado pelo ministro nesta terça-feira (25), com isso não cabem mais recursos contra a condenação do ex-presidente.

Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado pela liderança de organização criminosa; tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito; golpe de Estado; dano contra o patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.

Por enquanto, Bolsonaro cumpre prisão preventiva também na Polícia Federal. Apesar da decisão de Moraes, a defesa pode solicitar que a pena seja cumprida em prisão domiciliar. Na semana passada, os advogados chegaram a entrar com um pedido antecipadamente em que alegam os motivos pelos quais Bolsonaro deveria cumprir a pena em casa. No entanto, o pedido nem chegou a ser analisado, já que Moraes decretou prisão preventiva devido ao risco de fuga.

Segundo a defesa, Bolsonaro tem a saúde fragilizada, que seria incompatível com o encarceramento comum. No pedido feito na semana passada, os advogados alegam que Bolsonaro tem “múltiplas comorbidades graves e crônicas, que exigem tratamento medicamentoso contínuo, acompanhamento multiprofissional e monitoramento médico especializado, sob risco concreto de descompensação clínica”. Além disso, dizem que “um mal grave ou súbito não é uma questão de se, mas de quando”.

No pedido, eles também citam o caso do ex-presidente Fernando Collor, autorizado a cumprir pena domiciliar em razão da saúde debilitada. Collor foi condenado a 10 anos e oito meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Prisão na Polícia Federal

Por ser ex-presidente, Bolsonaro não é considerado um preso comum. Por isso, ele pode ficar em uma cela especial na Superintendência da Polícia Federal, onde atualmente cumpre prisão preventiva. O local, inclusive, passou por uma reforma recente. A cela tem 12 metros quadrados, conta com cama, frigobar e televisão, além de um banheiro privativo.

O presidente Lula também ficou preso na Polícia Federal quando cumpria pena após ser condenado em segunda instância.

Com informações do R7.com

Ítalo Ferreira doa prancha para leilão e reforça atendimento a crianças cardiopatas no RN

FOTO: REPRODUÇÃO

A Associação Amigos do Coração da Criança (Amico) recebeu um importante reforço para manter o atendimento a crianças cardiopatas de todo o RN. Durante o congresso da empresa potiguar Áqua Coco, o surfista e campeão mundial Ítalo Ferreira doou uma prancha usada, que foi leiloada para arrecadar recursos para a instituição.

O gesto veio após um pedido público do presidente da Amico, o médico Madson Vidal, feito há alguns meses. A proposta era simples: transformar um objeto simbólico da carreira do atleta em apoio direto aos tratamentos oferecidos pela entidade. Ítalo aceitou o convite e enviou a prancha, que fez parte de sua trajetória profissional.

A peça foi leiloada no evento da Áqua Coco com intermediação de Diogo e Tahiana Gaspar. O empresário Alfredo Soares arrematou o item, ampliando a corrente solidária criada em torno da instituição.

A arrecadação chega em um momento de dificuldade financeira para a Amico, que busca manter o pagamento de despesas básicas e o 13º salário dos colaboradores. Segundo o Dr. Madson, a iniciativa mostra como a união de esforços pode fazer diferença no atendimento às famílias. “Quando a generosidade se soma à fé e ao compromisso com o próximo, o resultado é transformador”, afirmou.

A Amico atende crianças cardiopatas de todo o estado e depende de doações para garantir consultas, exames, apoio social e outras ações essenciais. Quem quiser contribuir pode doar via Pix: [email protected].

Novo Notícias

Presidente da Câmara diz que recebeu novo pedido de cassação de Brisa e que vai analisar caso

FOTO: FRANCISCO DE ASSIS

O presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Eriko Jácome (PP), afirmou nesta terça-feira 25 que a Casa já tem um novo pedido de cassação da vereadora Brisa Bracchi (PT). Segundo ele, o pedido foi apresentado enquanto o processo anterior, protocolado pelo vereador Matheus Faustino (União), estava em tramitação.

O novo processo, segundo Eriko Jácome, foi apresentado por uma advogada. Ele não deu detalhes sobre a denúncia e o sistema oficial da Câmara ainda não mostra o processo.

“A gente recebeu um pedido de cassação antes de a gente encerrar esse processo. A gente recebeu de uma advogada. Mas a gente não poderia receber isso perante o processo que a gente está passando, só após o encerramento. Ou ele vai ser refeito ou vai ser novamente analisado, porque foi feito um pedido antes de a gente analisar o processo que estava em andamento na Câmara Municipal”, afirmou Eriko em coletiva de imprensa nesta terça-feira 25.

Durante a coletiva, o presidente anunciou o arquivamento do outro processo. A Procuradoria da Câmara entendeu que o caso deveria ser encerrado porque o prazo máximo de 90 dias, previsto no Decreto-Lei Federal nº 201/1967, se encerrou sem que o relatório final fosse votado pelo plenário. O prazo foi atingido na última quinta-feira 20.

O Regimento Interno da Câmara prevê 120 dias para análise do processo (o que poderia dar sobrevida ao caso), mas a Câmara seguiu o Decreto-Lei 201 por força da Súmula Vinculante 46 do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o entendimento jurídico da Casa, prevalece a legislação federal.

Caso Brisa

Brisa Bracchi foi acusada de ter transformado um evento cultural bancado com emenda parlamentar em ato político-partidário. Ela destinou R$ 18 mil para o Rolê Vermelho, realizado em 9 de agosto, e dias antes publicou vídeo nas redes sociais afirmando que o encontro serviria para celebrar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para que a vereadora fosse cassada, eram necessários os votos de 20 de 29 dos vereadores da Casa. Dois vereadores seriam impedidos de votar: a própria Brisa e o vereador Matheus Faustino (União), que foi o autor da denúncia. Neste caso, foram convocados os suplentes, que não chegaram a participar de nenhuma votação.

Agora RN

Brisa comemora arquivamento do processo de cassação e diz que Câmara não tinha alternativa

FOTO: FRANCISCO DE ASSIS

A vereadora Brisa Bracchi (PT) comemorou o arquivamento do processo de cassação de seu mandato, anunciado nesta terça-feira 25 pela Câmara Municipal de Natal. A parlamentar afirmou que a decisão era “a única possibilidade” diante das sucessivas derrotas da Casa na Justiça e do esgotamento do prazo legal de 90 dias previsto no Decreto-Lei Federal nº 201/1967.

Em coletiva de imprensa logo após o anúncio da presidência da Câmara, Brisa afirmou que o arquivamento já era esperado: “O arquivamento era a única possibilidade diante das quatro decisões judiciais a nosso favor e diante de um fato concreto: o prazo se exauriu. Nós mostramos ao longo desses 90 dias as ilegalidades do processo, principalmente na reta final, momento mais decisivo do processo, e por isso tivemos as decisões judiciais ao nosso favor. Qualquer medida que não fosse o arquivamento era, mais uma vez, descumprir as decisões judiciais.”

A vereadora também questionou as informações sobre um suposto novo pedido de cassação apresentado na Câmara. “A gente não tem conhecimento. Acabamos de conferir: o único pedido de cassação que consta no sistema oficial da Câmara é o processo contra o vereador Luciano Nascimento (PSD).”

“Vamos aguardar. Isso só concretiza como tem sido um processo de perseguição política. Se de fato for apresentado, vamos encarar, seguir enfrentando de cabeça erguida. Mas reiteramos que tem que ter igualdade, isonomia diante de todos os processos, não só contra o nosso mandato, mas contra o de todos os vereadores”, declarou.

Questionada sobre a possível cassação de Luciano Nascimento, Brisa cobrou isonomia. “Tem que seguir o rito da Casa. Todos devem recordar que o meu processo foi lido e votado na mesma sessão. O que a gente espera é que siga o mesmo rito que aconteceu conosco”, declarou.

A vereadora também lamentou o desgaste institucional provocado pela condução do caso. “Infelizmente houve desgaste. Lamento imensamente, porque eu sou uma vereadora desta Casa, mas não tem como dizer que não houve desgaste. Sessões foram remarcadas sem respeitar o prazo regimental. Foi necessário o Judiciário intervir para que não houvesse um processo completamente acelerado, sem cumprir os prazos, que tinha um único objetivo: cassar de qualquer forma, de qualquer maneira, o nosso mandato, caracterizando a perseguição política.”

Nova denúncia

O arquivamento ocorreu porque o prazo máximo de 90 dias — previsto no Decreto-Lei 201/67 e reafirmado pela Súmula Vinculante 46 do STF — se encerrou na quinta-feira 20 sem julgamento do relatório final. Com isso, o processo perde validade, mas pode ser reiniciado futuramente, inclusive pelos mesmos fatos e pelo mesmo denunciante, já que não houve decisão sobre o mérito.

A Câmara tentou votar o pedido de cassação duas vezes na semana passada, mas decisões da Justiça apontaram falhas no cumprimento dos prazos mínimos para notificação da vereadora. O TJRN destacou que a Casa utilizou o intervalo de 72 horas em todos os atos anteriores e não poderia reduzi-lo apenas na fase final.

Comissão de Ética

Embora tenha se livrado do processo de cassação, Brisa continua respondendo a um procedimento na Comissão de Ética da Câmara. Esse processo, diferente do anterior, pode resultar em punições como advertência ou suspensão.

O caso que originou as denúncias envolve um evento cultural realizado com emenda parlamentar de R$ 18 mil. Dias antes da realização do Rolê Vermelho, em 9 de agosto, Brisa publicou vídeo afirmando que o encontro celebraria a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que motivou a acusação de transformação do evento em ato político-partidário.

Agora RN

DF: Explosão em ministério de Anielle Franco deixa 30 feridos

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Uma explosão ocorrida na subestação de energia localizada no prédio do Ministério da Igualdade Racial, em Brasília, deixou ao menos 30 pessoas feridas na manhã desta terça-feira (25). Informações iniciais indicam que uma das vítimas sofreu queimaduras em aproximadamente 60% do corpo.

Outras duas vítimas apresentaram sinais de intoxicação por fumaça. Todas foram encaminhadas para unidades de saúde.

Além delas, outras 27 pessoas passaram a receber atendimento por terem inalado fumaça durante o incidente. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) evacuou o edifício e permanece no local conduzindo a triagem e o transporte dos feridos, de acordo com a gravidade de cada situação.

Diário do Poder

Caixa d’água de 140 m³ em Alcaçuz começa a ser construída para encerrar desabastecimento

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A Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) iniciou a construção de uma caixa d’água com capacidade para 140 m³ na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. O objetivo é solucionar de forma definitiva o desabastecimento recorrente na unidade prisional.

A previsão é que a obra seja concluída em até quatro meses. A empresa responsável utiliza mão de obra contratada de internos privados de liberdade. Todos os trabalhadores foram selecionados pela Comissão Técnica de Classificação (CTC), têm boa conduta carcerária e receberam capacitação profissional oferecida pelo SENAI.

Estrutura terá quatro andares e guarita no topo

A nova caixa d’água terá quatro andares. No térreo, ficarão armazenados 30 m³ de água. Os 110 m³ restantes serão distribuídos pelos andares superiores, garantindo maior autonomia no abastecimento.

O último nível contará com uma guarita central para observação e segurança da área. Além disso, novos ramais serão construídos para distribuir a água de forma mais eficiente em todos os pavilhões da penitenciária.

A SEAP afirma que a obra é essencial para melhorar as condições estruturais e garantir abastecimento contínuo para internos e servidores.

Ponta Negra News

Famílias acampadas na Av. das Alagoas são retiradas pela prefeitura

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A retirada de famílias do canteiro central da avenida das Alagoas, no bairro de Neópolis, movimentou equipes da Prefeitura de Natal desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (25). A ação começou antes das seis horas e envolveu adultos, crianças e idosos que ocupavam o local havia semanas. A operação buscou garantir segurança viária, preservar a área pública e oferecer suporte às famílias, que seguiram para seus bairros de origem, a maioria dentro da própria capital.

Por volta das 7h30, algumas mulheres ainda recolhiam pertences, enquanto carroças e caminhões realizavam o transporte dos objetos. A movimentação ocorreu de forma intensa e exigiu o acompanhamento de várias equipes de apoio. Além disso, a transição ocorreu rapidamente, o que acelerou o processo de desocupação e facilitou o início das etapas seguintes da operação.

Retirada mobiliza garis e amplia limpeza

Após a saída dos grupos, a quantidade de lixo acumulado chamou a atenção das equipes de limpeza urbana. Os garis iniciaram o trabalho imediatamente e atuaram de forma contínua para remover restos de materiais, estruturas improvisadas e resíduos deixados no acampamento. A limpeza avançou ao longo da manhã e deve seguir durante o dia, já que o volume de resíduos é considerado alto pelos profissionais. A comunidade local acompanhou a movimentação e relatou que a presença constante das famílias gerava conflitos, riscos e acúmulo de lixo, o que intensificou o pedido por intervenção.

Ponta Negra News

Vereador é preso no RJ acusado de ajudar facção com barricadas

FOTO: DIVULGAÇÃO

O vereador Ernane Aleixo (PL) foi preso na Operação Muro de Favores, nesta terça-feira (25), por indícios de sua colaboração com apoio político à prática de crimes e instalação de barricadas nas comunidades exploradas pela facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), em São João do Meriti, na Baixada Fluminense.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro também prendeu o irmão de um traficante, na operação para desarticular uma complexa estrutura criminosa que dificultava o acesso das forças de segurança às comunidades Trio de Ouro, em São João de Meriti; e Guacha e Santa Tereza, em Belford Roxo.

O coração logístico e financeiro do esquema sustentado por vínculos diretos com agentes políticos locais foi o alvo da operação desta terça. Segundo as apurações, uma rede de “favores” oferecia suporte logístico e operacional em troca de benefícios financeiros e eleitorais.

“O destaque é o indiciamento de um vereador de São João de Meriti. Áudios e mensagens comprovam que o parlamentar ofereceu material e suporte para a construção de barricadas em Vilar dos Telles, prática que impedia o acesso policial e de serviços básicos à população, além de negociar vagas de nomeação em troca de apoio político”, detalhou a Polícia Civil.

O Diário do Poder tenta contato para obter posicionamento da defesa do vereador.

Frentes criminosas

Segundo a investigação, a organização criminosa mescla tráfico de drogas, homicídios, extorsão qualificada de proprietários de estabelecimentos e lavagem de dinheiro, utilizando armas de fogo de uso restrito.

“O núcleo investigado era gerenciado por um homem apontado como braço-direito do líder do TCP na região. Elementos da investigação confirmam que ele confessou ter matado três vítimas, incluindo uma mulher, durante confronto com a facção rival em novembro de 2023”, relata a Polícia Civil.

A ação estratégica é exaltada pela Polícia Civil como forma de enfrentamento direto ao crime organizado, à violência e à corrupção na Baixada Fluminense.

“O objetivo central é desmantelar a estrutura hierárquica e financeira do TCP na região, removendo barricadas e obstáculos instalados por organizações criminosas nas entradas de comunidades, restabelecendo o direito de ir e vir dos cidadãos, a circulação segura, a presença do Estado e a prestação de serviços públicos nessas áreas”, concluiu a Polícia Civil.

Diário do Poder