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Categoria: novembro 24, 2025

‘Eu morri por 17 minutos. E voltei’, relata sargento do Bope baleado na megaoperação que deixou 122 mortos

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O sargento do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) Carlos Alair da Costa sobreviveu a um dos momentos mais críticos da megaoperação de 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, que deixou 122 mortos. Ontem foi confirmada a morte do quinto policial atingido durante a ação, o policial civil Rodrigo Nascimento, da 39ª DP (Pavuna).

Baleado no ombro durante o confronto na Serra da Misericórdia, Carlos Alair sofreu hemorragia interna grave, entrou em parada cardiorrespiratória e ficou 17 minutos clinicamente morto até ser reanimado no Hospital Central da PM. Em entrevista ao GLOBO, contou o que lembra desde o momento em que foi alvejado até acordar do coma, três dias depois.

“Tenho 41 anos, sou policial militar há 16 e estou no Bope há uma década. Venho de família de policiais: meu avô, meu pai, meu irmão. Sempre quis isso, cresci vendo essa rotina dentro de casa. Tentei o curso do Bope pela primeira vez, fui desligado, e, poucos meses depois já estava de volta, numa situação que até surpreendeu os instrutores, porque normalmente o intervalo é maior. Eu me formei no curso de ação tática em 2015 e, em 2018, fiz o curso de operações, o Caveira. Estar no Bope é uma realização pessoal muito grande. Nossa família tem que estar alinhada, porque você realmente se desliga do mundo lá fora.

Aquele 28 de outubro era um dia comum de operação. A gente vive isso há anos, conhece a dinâmica, sabe o que pode acontecer a qualquer momento. Nunca tinha sido baleado de verdade, só atingido por estilhaços. Mas naquele dia foi diferente. Estávamos na Serra da Misericórdia, quando fomos acionados para uma situação de apoio. Colegas já tinham sido vitimados.

Luta pela vida

Havia um grande número de criminosos armados, reunidos numa área de mata. Foi ali que fui alvejado, no meio do deslocamento.

Lembro perfeitamente de tudo até chegar ao hospital. Estava consciente, lúcido. Assim que fui atingido, um colega fez os primeiros socorros ainda no terreno. Estancou, me enrolou e me levou até a emergência blindada. Meu pensamento era só um: preciso sair daqui vivo. Depois, o blindado me colocou na ambulância, também blindada, e lá já tinha médico de combate, que continuou o atendimento. Aquilo fez toda a diferença para eu chegar vivo ao HCPM. Fui ouvindo tudo, vendo tudo. Falavam quantos minutos faltavam para chegar.

Lembro do exame de tomografia, de entrar no centro cirúrgico, de ver as luzes. Depois disso, apagão total.

Fiquei três dias em coma. Acordei numa sexta-feira achando que era terça-feira e a operação não tinha acabado. Perguntei logo que abri os olhos: ‘A operação acabou?’. Aí me explicaram tudo; inclusive sobre os 17 minutos em que fiquei em parada cardíaca. Eu morri e voltei. É estranho ouvir isso sobre você mesmo, mas foi o que aconteceu. Não me lembro absolutamente de nada desse período. Da hora em que me sedaram até o momento em que abri os olhos. Só sei que existe uma explicação: Deus. E uma equipe médica extraordinária, que fez tudo que podia. Os médicos dizem que poucos minutos sem oxigênio no cérebro já podem deixar sequelas. Eu fiquei quase 20. Então, para mim, é milagre, é cuidado de Deus e competência de todos que estavam ali.

Foram 18 dias internado. O disparo entrou pelo ombro direito, quebrou meu úmero e saiu pela axila. Passei cinco dias com fixadores de aço externos, depois usei curativo a vácuo para acelerar a cicatrização. Só então fiz a cirurgia definitiva, com a haste dentro do osso. Continuo em recuperação, fazendo fisioterapia, sem previsão de retorno à ativa.

Antes mesmo da entrevista, precisei passar por um atendimento para avaliar o ombro, mas está tudo certo, dentro do esperado. Ainda não tenho movimento nas mãos e só consigo mexer um pouco o braço, mas a fisioterapia já está fazendo efeito. Agora, é focar na recuperação. Até lá, não tenho previsão de voltar ao trabalho.

Minha filha, de 12 anos, só pôde me ver após sete dias, quando deixei o CTI; ela já sabia de tudo e foi forte. Para minha família, foi um alívio enorme me ver consciente, e também senti isso ao acordar, reconhecer todos e conseguir falar — foi uma surpresa imensa depois de tudo o que tinham ouvido. Se me perguntam se eu lutei durante aqueles 17 minutos, não sei dizer. Não lembro de nada. Mas sei o que eu pensava antes de ser sedado: ‘Eu não posso morrer’. Repetia isso na extração, no blindado, na ambulância, no caminho até o hospital. Era a única coisa que passava pela minha cabeça”.

Extra

Correios esperam atender 6 mil crianças no RN com cartinhas do Papai Noel; confira como participar

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A Campanha Papai Noel dos Correios iniciou as atividades de novembro com expectativa de atender mais de 6 mil crianças no Rio Grande do Norte. De acordo com os Correios, 51 instituições serão contempladas no estado. A adoção de cartas pode ser feita presencialmente nas agências ou on-line até 6 de dezembro, e a entrega dos presentes deve ocorrer até 8 de dezembro.

A iniciativa, que completa 36 anos, disponibiliza cartas de crianças da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental de escolas da rede pública, priorizando unidades em áreas de maior fragilidade socioeconômica, além de abrigos e projetos sociais. Também são incluídas cartas de crianças com até 10 anos de idade em situação de vulnerabilidade social.

As adoções podem ser feitas nas agências ou pelo blog Papai Noel dos Correios. Além das unidades de Natal, participam da campanha agências de Ceará-Mirim, Macaíba, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, Angicos, Apodi, Areia Branca, Assu, Caicó, Currais Novos, Felipe Guerra, Goianinha, Mossoró e Santa Cruz.

A campanha recebe até 14 de novembro cartas escritas espontaneamente pelas crianças. As cartas devem ser manuscritas; no caso de envio digital, é necessário fotografar ou digitalizar o conteúdo para envio ao blog. O cadastramento exige o CPF da criança. O envio pode ser realizado nas agências do RN ou pelo Blog do Noel, e apenas cartas que atendam aos critérios socioeconômicos são disponibilizadas para adoção. Não são selecionadas cartas que contenham endereço, telefone ou foto.

A adoção pode ser feita presencialmente nas unidades participantes ou pela área “Adoção On-line”, disponível no blog. É necessário selecionar a cidade para visualizar as cartas disponíveis. Os Correios reforçam que não distribuem cartas diretamente nas residências da população.

Agora RN

Homem encontra fortuna em barras de ouro enterradas em seu jardim, mas não ficará com nada do ‘tesouro’

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Um homem, cuja identidade não foi revelada, encontrou uma fortuna em barras de ouro enterradas em seu jardim. Ele mora na cidade francesa de Neuville-sur-Saône, um subúrbio de Lyon, e pode ser obrigado a entregar o achado aos herdeiros do antigo ocupante de sua casa. Ele desenterrou o material encontrado, que estava envolto em plástico, e o reportou às autoridades locais, conforme sua obrigação legal.

A Câmara Municipal chamou a polícia local, que rastreou a origem das barras. Acredita-se que tenham sido adquiridas legalmente e fabricadas há 20 anos. Antoine Béguin, advogado especializado em tesouros, afirmou ao The Times que é improvável que o homem receba qualquer compensação pelo achado.

“Ele provavelmente não terá direito a nada. Os herdeiros do proprietário original provavelmente se apresentarão. Se ficar comprovado que quem escondeu as barras de ouro não tinha herdeiros, o tesouro retornará ao Estado”, disse Béguin ao Times.

O vereador local, Patrick Rachas, elogiou a franqueza do homem, dizendo “Vou começar a cavar eu mesmo”.

No início deste mês, um casal britânico também encontrou um tesouro de moedas de ouro enquanto limpava o jardim e as venderam por 467 mil libras (cerca de R$ 3 milhões).

Extra

PL mobiliza bancada para pressionar por anistia após prisão de Bolsonaro

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O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, deve se reunir nesta segunda-feira (24) com representantes da bancada do partido no Congresso para debater a estratégia política da legenda após a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada no sábado (22).

Entre os principais assuntos a serem discutidos está o projeto de lei que anistia os envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023.

A informação foi confirmada pelo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), após um almoço neste domingo (23) no apartamento do líder da oposição, deputado Luciano Zucco (RS). Também estiveram presentes o senador Flávio Bolsonaro (RJ) e o deputado federal Hélio Lopes (RJ).

“Estamos aqui solidários e traçando estratégias para que nós possamos enfrentar de uma vez por todas o projeto da anistia na Câmara para fazer justiça ao presidente Bolsonaro e a todos do 8 de janeiro”, disse Sóstenes.

O encontro da bancada será realizado a partir das 14h na sede do partido, no Setor Hoteleiro Sul, região central de Brasília.

O relator da proposta da anistia, que prefere chamá-lo de projeto da “dosimetria”, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) conversou rapidamente com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele defende uma versão do projeto que trata apenas do cálculo das penas, sem anistia ampla, como querem os bolsonaristas.

Conforme pessoas próximas ao relator, durante a conversa, Hugo concordou apenas em voltar a debater o assunto. Não houve avanços, porém, sobre o mérito do projeto e nem matéria concordância sobre data de votação do texto. A decisão de pautar a proposta, no entanto, cabe ao presidente Hugo.

O argumento da oposição é que a prisão cria um “fato novo” e torna “urgente” a votação do PL da Anistia. O projeto já teve o regime de urgência aprovado, o que permite ser pautado diretamente no plenário.

O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, foi categórico em dizer que essa é uma das principais alternativas no momento.

“A gente vai fazer nossa a parte para buscar essa anistia no Congresso Nacional, para unir ainda mais a direita. Porque todos têm cada vez mais a clareza que isso não vai parar com Bolsonaro”, disse o filho 01 de Bolsonaro sábado à noite, durante uma vigília de oração feita em prol do ex-presidente.

Além da reação no Congresso, o PL tem ainda o desafio de ajustar a rota para as discussões sobre as próximas eleições. Como a CNN mostrou, a prisão preventiva de Bolsonaro deve impactar as articulações do partido para a formação de palanques regionais nas eleições de 2026.

As intenções do partido para o pleito eleitoral seriam um dos temas debatidos por Bolsonaro com aliados. Na quinta-feira (21), o ex-presidente havia solicitado autorização para receber 16 visitas nos próximos dias.

A lista incluía, por exemplo, o líder da sigla no Senado, senador Carlos Portinho (RJ) e o ex-candidato à presidência da República Padre Kelmon, além de outros parlamentares aliados.

CNN Brasil

Dino acompanha Moraes para manter prisão de Bolsonaro; placar é de 2 a 0

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O caso é analisado em plenário virtual, modelo no qual não há discussão entre os ministros, e se estenderá até as 20h para registro de votos. Até o momento, se manifestaram os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Ainda faltam os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Com a saída de Luiz Fux, única voz dissonante do colegiado, a decisão de manter Bolsonaro preso tende a ser unânime.

Primeiro a se manifestar, Moraes defendeu a manutenção da decisão. Segundo o ministro, Bolsonaro é “reiterante” no descumprimento de medidas cautelares e violou de forma “dolosa e conscientemente” a tornozeleira eletrônica.

O ministro menciona ainda que o ex-presidente confessou ter mexido no equipamento, evidenciando um “cometimento de falta grave, ostensivo descumprimento da medida cautelar e patente desrespeito à Justiça”.

Em voto, Dino também mencionou a violação da tornozeleira e a convocação da vigília por parte do filho do ex-presidente. Disse ainda que as fugas recentes de aliados (como Carla Zambelli, Alexandre Ramagem e Eduardo Bolsonaro) evidenciam “profunda deslealdade com as instituições pátrias”.

Sobre a vigília, Dino argumenta que grupos de apoiadores do ex-presidente frequentemente atuam de forma “descontrolada”, aumentando o risco de violação de propriedades, de confrontos e de repetição dos atos vistos no 8 de janeiro, inclusive com bombas ou armas. Segundo o ministro, mesmo a casa do ex-presidente poderia ser invadida, o que colocaria em risco policiais e moradores.

“Se os propósitos fossem apenas religiosos, a análise poderia ser diversa, mas lamentavelmente a realidade tem demonstrado outra configuração, com retóricas de guerra, ódios, cenas de confrontos físicos etc”, afirma Dino.

Moraes decretou a prisão preventiva do ex-presidente na madrugada de sábado (22). A violação da tornozeleira eletrônica e a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pesaram para a decisão, já que, para Moraes, indicavam planejamento de fuga.

Em manifestação, a defesa de Bolsonaro afirmou que a violação da tornozeleira foi episódio de “confusão mental”, supostamente provocado pela interação indevida de medicamentos para soluços.

Na audiência de custódia, Bolsonaro disse ter acreditado que havia uma “escuta” instalada na tornozeleira e tentou abrir apenas a tampa do dispositivo, e não removê-lo. A defesa sustenta que o vídeo entregue pela Seape confirma a fala arrastada e confusa do ex-presidente e indica um comportamento “ilógico”, incompatível com tentativa de fuga.

Os advogados também afirmam que, mesmo que o equipamento parasse de funcionar, Bolsonaro não teria condições de deixar sua residência, que é monitorada continuamente por policiais federais e fica em um condomínio fechado.

Desde sábado, Jair Bolsonaro está preso em uma cela especial na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Portal 96 FM

Esposa de Alexandre Ramagem diz que casal foi aos EUA para “proteger a família”

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A esposa do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), Rebeca Ramagem, afirmou neste domingo (23) que ela e o marido viajaram para os Estados Unidos para “proteger a família”. Em postagem nas redes sociais, ela disse que o casal sofre perseguição política e é alvo de lawfare, termo usado para designar o uso estratégico do sistema judicial contra adversários políticos.

“Infelizmente, não encontramos no país a garantia de uma justiça imparcial. Somos vítimas de lawfare e enfrentamos uma perseguição política desumana”, escreveu.

O deputado Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no governo Jair Bolsonaro, foi condenado a 16 anos de prisão pela tentativa de golpe de Estado. Indícios da Polícia Federal apontam que ele teria deixado o Brasil por um país vizinho, após viajar em carro particular na região Norte.

Em razão disso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou a prisão preventiva de Ramagem. A Polícia Federal informou que vai solicitar a inclusão do nome do deputado na Difusão Vermelha da Interpol, o que o configuraria como foragido internacional em 196 países.

Rebeca Ramagem afirmou ainda que o casal mantém esperança de voltar ao Brasil “onde a escolha político-ideológica não seja tratada como crime e onde a liberdade de expressão não se torne motivo de condenação”. Ela acrescentou: “De onde estivermos, seguiremos firmes na luta em defesa dos nossos valores e do que acreditamos ser o melhor para o Brasil e para todos os brasileiros”.

A situação ganhou repercussão após declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que também vive nos Estados Unidos. Em entrevista à CNN Brasil no sábado (22), ele afirmou que condenados na ação penal do plano de golpe têm o direito de fugir do país, e considerou as penas do STF “injustas”.

“É justo que todas as pessoas do 8 de Janeiro, incluindo o deputado Alexandre Ramagem, fujam de uma pena injusta”, disse Eduardo Bolsonaro, defendendo que buscar liberdade é “válido” diante de condenações que considera equivocadas.

Novo Notícias

Mãe Luiza enfrenta mais uma noite de terror com intenso confronto armado

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O bairro de Mãe Luiza voltou a viver momentos de pânico na madrugada desta segunda-feira (24). Moradores relataram uma das noites mais violentas do ano, marcada por uma sequência de disparos que começou ainda no final do domingo (23) e se estendeu por longo tempo. As informações são do Via Certa Natal e Blog do BG.

Equipes do BPChoque e da Polícia Militar foram acionadas às pressas após a troca de tiros entre criminosos na região. Ao chegar ao local, os policiais também foram alvos dos disparos, iniciando um confronto direto com os suspeitos em meio à área residencial.

A intensidade dos tiros foi tamanha que equipes de reportagem que cobriam a ocorrência precisaram se abrigar atrás das viaturas para evitar serem atingidas. Moradores, assustados, permaneceram dentro de casa enquanto o som dos disparos ecoava pelo bairro.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o clima de guerra que tomou conta de Mãe Luiza durante o confronto. As autoridades seguem em patrulhamento reforçado na região para evitar novas investidas de grupos criminosos que disputam território no entorno do bairro.

Primeiros dias de Bolsonaro na prisão têm comida de casa, pão com ovo e visitas

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Levado para uma sala na Superintendência da Polícia Federal no sábado pela manhã, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem se alimentado apenas com comida levada por auxiliares e familiares.

De acordo com pessoas próximas a ele, nas primeiras horas na prisão preventiva, ele evitou fazer refeições com os itens oferecidos aos custodiados pela corporação, optando por um cardápio que segue recomendações médicas, com baixo teor de gordura. Logo cedo neste domingo, por exemplo, recebeu pão com ovo e café com leite.

A família também tem levado itens pessoais. Ainda pela manhã, um auxiliar entregou itens de higiene como escova de dente e desodorante, que passaram por inspeção da PF. Para o almoço, aliados afirmam que a opção foi novamente por comida caseira, descrita como simples e sem gordura.

A escolha por refeições externas não é uma novidade. É comum que presos recebam alimentos trazidos por familiares, desde que a entrega siga protocolos de segurança. No sábado, no dia que chegou à Superintendência, Bolsonaro não jantou e teria alegado estar sem fome, apesar do cardápio padrão que inclui arroz, feijão, salada e uma proteína — menu que se repete no almoço dos custodiados.

A avaliação entre aliados é de que ele está calmo, conversando normalmente e sem intercorrências.

Ao longo do dia, Bolsonaro recebeu advogados e foi visitado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, após a audiência de custódia que determinou sua continuidade em detenção. A expectativa entre aliados é que a rotina siga marcada pela presença da família enquanto ele permanecer na Superintendência.

Preso preventivamente neste sábado, o ex-presidente ainda aguarda os embargos de declaração na ação penal da trama golpistas, na qual foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado. A expectativa é de que o processo chegue ao seu fim nos próximos dias.

Correio 24h