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Categoria: novembro 24, 2025

Morre Jimmy Cliff, ícone do reggae, aos 81 anos

FOTO: REPRODUÇÃO

A família do cantor e compositor Jimmy Cliff, um dos maiores nomes da história do reggae, anunciou a morte do artista em um comunicado emocionado divulgado nesta segunda-feira. Segundo o texto assinado pela esposa, Latifa, o músico morreu aos 81 anos após sofrer uma convulsão seguida de pneumonia.

“É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, partiu após uma convulsão seguida de pneumonia”, escreveu Latifa. “Agradeço à família, amigos, artistas e colegas que dividiram essa jornada com ele. Aos fãs ao redor do mundo, saibam que o apoio de vocês foi sua força durante toda a carreira. Ele valorizava profundamente o amor de cada um.”

A esposa também expressou gratidão à equipe médica e pediu privacidade no momento de luto:

“Quero agradecer ao Dr. Couceyro e a toda a equipe médica, que foram extremamente solidários e prestativos durante este processo difícil. Jimmy, meu querido, descanse em paz. Cuidarei de cumprir todos os seus desejos. Peço que respeitem nossa privacidade neste momento.”

O comunicado, finalizado por Latifa, Lilty e Aken, informa que mais detalhes serão divulgados posteriormente.

“See you and we see you, Legend.”

Jimmy Cliff, conhecido mundialmente por clássicos como “The Harder They Come”, “You Can Get It If You Really Want” e “Many Rivers to Cross”, foi um dos pilares do reggae e do ska jamaicano, tendo influenciado gerações de artistas em todo o mundo.

Cantor relembrou momentos inesquecíveis e histórias no Brasil

No Brasil, país com o qual manteve uma relação afetiva e artística duradoura, a notícia ressoa com ainda mais força. Jimmy Cliff partiu aos 81 anos. O artista vivia em Kingston, mas seguia ativo, compondo e preparando novos projetos.

A morte ocorre poucos anos depois de ele ter lançado “Human touch”, seu último single, marcado por um retorno ao reggae dos anos 1960 e por reflexões sobre a solidão em tempos de pandemia. O adeus a Cliff reacende memórias de sua profunda conexão com o Brasil, onde escreveu capítulos decisivos da carreira e da vida pessoal.

A relação começou em 1968, quando desembarcou no Rio para defender a canção “Waterfall” no Festival Internacional da Canção, no Maracanãzinho. A visita o transformou. Inspirado pela energia local, começou ali a compor “Wonderful world, beautiful people”, uma de suas músicas mais conhecidas. No mesmo ano, gravou o LP “Jimmy Cliff in Brazil”, cujo encarte o mostra diante da Praia de Botafogo e inclui versões em inglês de “Andança” e “Vesti azul”.

Durante os anos 1980, Cliff esteve tantas vezes no país que virou folclore entre fãs cariocas — era comum brincar que bastava caminhar pela Zona Sul para encontrá-lo. Ele próprio ria disso, afirmando que nem sabia ao certo quanto tempo viveu no Brasil.

— Acho que passei uns cinco anos por aí — contou certa vez, divertido com rumores de que sua mulher seria brasileira. — Mas ela é marroquina.

Em 1984, reforçou a ligação carioca ao gravar, nas praias do Rio, o clipe de “We all are one”, dirigido por Tizuka Yamasaki. E ampliou os laços com a Bahia, estado onde mergulhou na história da diáspora africana no país e encontrou uma espécie de reencontro espiritual.

— Ter visto isso e ter feito parte disso é sensacional — disse, sobre sua relação com a cultura afro-brasileira.

Foi em Salvador, em 1992, que nasceu sua filha, Nabiyah Be, fruto do relacionamento com a psicóloga Sônia Gomes da Silva. Anos depois, Nabiyah estrearia no cinema em “Pantera Negra”, fenômeno mundial da Marvel, o que trouxe ao pai um orgulho visível.

A Bahia também marcou um dos episódios mais sensíveis de sua carreira. Em 1980, Cliff recebeu, momentos antes de subir ao palco ao lado de Gilberto Gil, a notícia da morte do pai. Mesmo devastado, decidiu cantar:

— Veio uma energia muito forte aquela noite. Consegui me ouvir cantando com uma força que nunca tinha sentido.

O Brasil também acompanhou a expansão de Jimmy Cliff para o cinema. Em 1972, ele protagonizou “The harder they come” (“Balada sangrenta”), filme que abriu portas internacionais para o reggae e para a cultura rastafári. Décadas depois, Cliff revisitaria o clássico ao cantar a versão brasileira “Querem meu sangue” com os Titãs no “Acústico MTV”.

Sua presença no país, no entanto, não era apenas artística. Cliff gostava do Brasil como quem encontra um segundo lar — pelas paisagens, pelas conexões históricas e, principalmente, pelas pessoas. Sempre repetia que sentia falta do Rio e da “africanidade da Bahia”.

A notícia de sua morte encerra uma história que tocou profundamente a música brasileira e inspirou gerações de artistas locais. Mas o legado segue vivo — nos discos, nos palcos que o receberam e nas lembranças espalhadas entre Rio, Bahia e tantos outros pontos do país que o acolheram como um dos seus.

Jimmy Cliff se despede, mas permanece. Em cada acorde, em cada versão de “Many rivers to cross”, em cada lembrança gravada sob o sol do Brasil. Uma voz que atravessou o mundo encontra agora seu descanso, enquanto o reggae perde mais um de seus gigantes.

Extra

Homem é preso com coletes balísticos roubados durante operação em Mãe Luíza

FOTO: DIVULGAÇÃO

Um homem de 18 anos foi preso pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN) na tarde desse domingo (23), por volta das 16h, após ser flagrado com coletes balísticos roubados e munições durante a Operação Mãe Luíza Segura, realizada na comunidade de Mãe Luíza, em Natal.

A ação ocorreu enquanto equipes da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) faziam patrulhamento na região. Durante a abordagem, os policiais encontraram com o suspeito três coletes balísticos roubados, além de munições e outros materiais relacionados a atividades criminosas.

O jovem recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Central de Flagrantes da Zona Sul, onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.

A PMRN informou que seguirá reforçando as ações de segurança na área, com foco na prevenção e na repressão aos crimes violentos.

Morre o ator alemão Udo Kier, de Bacurau e O Agente Secreto

FOTO: AFP

O ator alemão Udo Kier morreu aos 81 anos de idade neste domingo (23). A informação foi confirmada por seu companheiro, Delbert McBride, à revista norte-americana Variety. O artista é conhecido do público brasileiro especialmente por seu trabalho em Bacurau (2019) e O Agente Secreto (2025).

Udo Kier nasceu em Colônia, na Alemanha, em 14 de outubro de 1944. A estreia no cinema veio em 1966, num curta-metragem chamado Road to Saint Tropez, em que vivia um gigolô envolvido com uma mulher mais velha. Ao longo da carreira, foram mais de duas centenas aparições em filmes diversos. Tinha preferência por vilões, aos quais se divertia interpretando.

Ficou marcado pelos filmes Carne para Frankestein (1973) e Sangue para Drácula (1974), ambos dirigidos por Paul Morrissey. Também esteve em Garotos de Programa (1991) e foi parceiro habitual de diretores como Rainer Werner Fassbinder, Gus Van Sant e Lars von Trier.

– Depois do Frankenstein, estava tomando um vinho perto de um local onde Fellini estava filmando e pensei: “Se o Andy Warhol, que produziu Morrissey, estiver certo, estes são os meus 15 minutos de fama, e eles acabam agora” – relatou, em entrevista ao Estadão em 2019.

Veio, então, a outra grande oportunidade, que englobava também um sacrifício pela arte.

– Recebi um convite para viver Drácula, com a obrigatoriedade de perder nove quilos em uma semana. Fechei a boca, vivi à base de água e alface, e mal consegui me levantar da cadeira. Mas fiz. O que mais gosto no ofício do ator é poder estar em vários lugares e descobrir realidades diferentes – declarou.

UDO KIER, O BRASIL E BACURAU

Em Bacurau, que rendeu o prêmio do júri de Cannes a Kleber Mendonça Filho, Udo Kier deu vida a Michael, o chefe de um bando de estrangeiros que chegava à pequena cidade brasileira para aniquilar seus habitantes.

Em entrevista ao Estadão em 2019, Kier contou que o período de filmagens mudou completamente sua visão sobre o país.

– Quando se falava em Brasil, a gente pensava em rapazes e moças seminus pulando carnaval. Aí, Kleber [Mendonça Filho] me conheceu num festival nos Estados Unidos, em Palm Springs, onde vivo há 25 anos, e me deu o roteiro de Bacurau. Aceitei fazer – relatou.

E prosseguiu.

– Ele me botou num avião e, depois do voo, fui levado de carro, por horas, sertão adentro, onde conheci uma realidade viva, cheia de humanidade. Era gente jogando cartas nas ruas, vendinhas para todo lado, cachorros correndo atrás de osso. Foram três semanas de trabalho. Três semanas no paraíso – concluiu.

Já em O Agente Secreto, o ator aparece como o “nazista” que posteriormente acaba se revelando como um ex-prisioneiro de campo de concentração da Segunda Guerra Mundial. O filme brasileiro, ainda em cartaz, está entre os cotados a categorias do Oscar 2026.

Entre outros trabalhos, esteve nos live-actions – As Aventuras de Pinóquio (1996) e As Aventuras de Pinóquio 2 (1999), quando deu vida ao vilão Lorenzini. Seu rosto também aparece em outros blockbusters como Blade: O Caçador de Vampiros (1998), Ace Ventura: Um Detetive Diferente (1994) e Armageddon (1998).

Pleno News

Bolsonaro “violou conscientemente” tornozeleira, diz Moraes em voto para manter prisão preventiva

FOTO: DIVULGAÇÃO

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes argumentou que Jair Bolsonaro “violou dolosa e conscientemente o equipamento de monitoramento eletrônico”, ao tentar abrir a tornozeleira com um ferro de solda. A afirmação faz parte do voto pela manutenção da prisão preventiva do ex-chefe de Estado nesta segunda-feira (24).

Para o relator, o episódio demonstra intenção deliberada de fuga e constitui “grave descumprimento” das medidas impostas pela Corte. Moraes detalha que o relatório da Secretaria de Administração Penitenciária do DF identificou “sinais claros e importantes de avaria” no dispositivo, incluindo queimaduras no ponto de encaixe.

Ainda segundo o ministro, a confissão de Bolsonaro, registrada em vídeo e reiterada na audiência de custódia, reforça que a ação teve o objetivo de inutilizar o monitoramento eletrônico e dificultar a atuação policial. O ministro também apontou que a violação ocorreu na madrugada que antecedeu a convocação de apoiadores para uma vigília nas imediações do condomínio do ex-presidente. Para Moraes, a mobilização tinha potencial para “obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar”, além de criar um cenário que poderia facilitar uma tentativa de evasão do país.

O voto de Moraes destaca um histórico de descumprimentos anteriores e à conduta de aliados e familiares que deixaram o país para evitar decisões judiciais. No voto, afirma que esses episódios “evidenciam o elevado risco de fuga de Jair Messias Bolsonaro” e repetem um “padrão já identificado pela Corte em outras investigações relacionadas ao grupo político do ex-presidente”.

Por fim, o ministro citou a proximidade do condomínio onde Bolsonaro residia com a Embaixada dos Estados Unidos, mencionando que o réu já havia planejado fuga para outra representação diplomática durante a tentativa de golpe investigada pelo STF. Segundo Moraes, o conjunto desses fatores torna “inviável” a manutenção da prisão domiciliar.

Ponta Negra News

Solicitação de reforço federal e estadual é encaminhada para conter crise em Mãe Luíza

FOTO: DIVULGAÇÃO

Foram encaminhadas duas solicitações formais pedindo reforço imediato para a operação realizada pela Polícia Militar em Mãe Luíza desde o dia 5 de novembro. Os documentos relatam que o bairro vive uma rotina de tiros, disputas territoriais, intimidação da população e interrupção de serviços básicos, como o funcionamento de escolas e estabelecimentos comerciais.

O primeiro ofício foi enviado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, solicitando o envio da Força Nacional para atuar de forma integrada com a PM-RN. O pedido argumenta que a situação ultrapassou a capacidade operacional das forças locais e requer presença federal para garantir circulação segura das equipes policiais, proteger moradores e impedir o avanço dos confrontos.

O segundo documento foi encaminhado à Secretaria Estadual de Segurança Pública. Nele, é solicitado o aumento imediato do efetivo da Polícia Militar no bairro e o pagamento de diárias operacionais aos agentes envolvidos na operação. O texto destaca que os policiais têm atuado sob risco excepcional e necessidade de reforço contínuo para conter a escalada da violência.

Ambos os ofícios descrevem a crise como grave e urgente, afirmando que a população de Mãe Luíza está acuada, impossibilitada de manter atividades rotineiras e exposta a ameaças constantes. As solicitações foram feitas pelo vereador de Natal Matheus Faustino (União), que defendeu mobilização conjunta do Estado e da União para restabelecer a ordem.

Portal 98 FM

Câmara de Natal pode decidir nesta terça se denúncia para cassar vereador será aceita

FOTO: FRANCISCO DE ASSIS

A Câmara de Natal pode decidir, nesta terça-feira (25), se a denúncia de uso indevido de emendas parlamentares contra o vereador Luciano Nascimento (PSD) será aceita ou não. De acordo com a apuração do jornalista Saulo Spinelly, da 98 FM Natal, há a possibilidade de que a apreciação entre em pauta no plenário.

Caso a acusação contra o parlamentar seja considerada válida, a denúncia se converterá em um processo de cassação, que deve envolver etapas como a formação de uma comissão especial, depoimentos das partes envolvidas, formulação de relatório, parecer da comissão e, por fim, a votação pela cassação com todos os vereadores da Casa Legislativa.

Nascimento foi denunciado pelo uso de emendas parlamentares impositivas para financiar uma festa de aniversário pessoal realizada em julho de 2022, no bairro Nazaré, na zona Oeste de Natal.

Em vídeo enviado à reportagem, o vereador afirmou que o recurso utilizado foi advindo de um apoio institucional pedido à Secretaria de Cultura da cidade. Ele reiterou que o evento é solidário e não faz distinções ideológicas para definir seus participantes.

“É um evento que já está na agenda cultural da Zona Oeste de Natal. Agradeço o apoio e o carinho e eu tenho certeza que (a decisão) será pela perda do objeto da denúncia. Os nossos pares pedirão um arquivamento deste pedido de cassação”, disse.

Denúncia

De acordo com o documento, o Diário Oficial do Município confirma a contratação do cantor Giannini Alencar por R$ 20 mil, com verba destinada ao projeto “Apoio às Festas Tradicionais e Festejos Populares”.

O evento, divulgado em blogs e redes sociais, teve palco, atrações musicais e participação do próprio vereador, o que, segundo o denunciante, viola o princípio da impessoalidade na administração pública.

Portal 98 FM

Caso Brisa: Câmara avalia arquivar e retomar processo de cassação na Comissão de Ética

FOTO: OTAVIO AUGUSTO

A Câmara Municipal de Natal discute o arquivamento do processo de cassação da vereadora Brisa Bracchi (PT) pela Comissão Especial e a retomada pela Comissão de Ética. A reunião ocorre na Presidência da Casa com a participação de lideranças, vereadores que compõem bancadas e representantes da Procuradoria. As informações são do jornalista Saulo Spinelly, da 98 FM Natal, e foram divulgadas nesta segunda-feira (24).

Segundo Spinelly, a avaliação interna é que o processo conduzido pela Comissão Especial formada por Anne Lagartixa (presidente), Fúlvio Saulo (relator) e Daniel Valença (membro) ficou fragilizado após suspensões consecutivas das sessões (determinadas pela Justiça do Rio Grande do Norte) de votação do processo, além de falhas na tramitação. Por isso, a proposta colocada na mesa é encerrar definitivamente essa investigação iniciada pelo grupo, que tem caráter provisório.

O segundo processo em andamento, este no Conselho de Ética, tem a mesma denúncia do processo atual: a destinação de R$ 18 mil em emendas para o evento “Rolé Vermelho – Bolsonaro na Cadeia”. O Conselho é permanente, diferente do citado acima, e é presidido pelo vereador Tony Henrique, Chagas Catarino como relator e Daniel Valença como membro da comissão.

Com o eventual arquivamento da Comissão Especial, o processo do Conselho de Ética voltaria a tramitar normalmente, seguindo o rito próprio, de 120 dias, previsto no regimento interno. Esse procedimento também pode resultar em diferentes tipos de sanções, como suspensão do mandato ou na cassação, a depender do relatório a ser elaborado por Chagas Catarino.

A leitura dentro da Câmara é que o arquivamento da comissão especial seria a saída jurídica e administrativa mais viável diante das decisões judiciais contrárias. Com isso, a análise sobre o futuro político de Brisa Bracchi deve migrar integralmente para o Conselho de Ética, que passa a conduzir a única investigação ainda válida sobre o caso.

Portal 98 FM

Comandante da PM diz que membros de facções realizam “guerra psicológica” com tiros em Mãe Luiza

FOTO: REPRODUÇÃO

O comandante-geral da Polícia Militar no Rio Grande do Norte, coronel Alarico José, em entrevista para a 98 FM nesta segunda-feira (24), afirmou que criminosos realizam disparos para gerar uma “guerra psicológica” em Mãe Luíza, bairro da zona Leste de Natal que registra frequentes ocorrências causadas por membros de facções criminosas rivais nos últimos dias.

“Eles se escondem, se aproveitam da vegetação para se esconder e praticar crimes como assaltos, etc. E quando vem outro grupo querendo assumir, aí eles começam a fazer esse tipo de guerra psicológica, através de tiros, disparos de arma de fogo. Mas nós vamos prendê-los, é só questão de tempo”, disse.

A ocorrência mais recente foi registrada na noite de domingo (23), quando homens escondidos em uma área de mata realizaram disparos para o alto e atiraram contra policiais. Nenhum deles foi preso até aqui. Para o coronel, o cenário atual não aponta para uma escalada da violência, mas mostra uma tentativa de imposição das facções por meio do medo.

“A demonstração de força é tiro, tiro para cima, para incomodar, assustar, mas não temos nenhum, como eu disse, nenhum cidadão comum, civil da população, trabalhadora, moradora, ferido. Na guerra alguém sai ferido em uma das partes, e a gente também não tem nenhum registro disso”, disse.

O comandante pontuou que a geografia do local, com as áreas de dunas, propiciam vantagens táticas para os criminosos. Para reforçar seu posicionamento, ele citou ainda que as áreas de confronto entre os grupos estão restritas a essas regiões, e não se diversificaram os centros urbanos do bairro.

Portal 98 FM