7 de novembro de 2025 às 14:00
7 de novembro de 2025 às 09:14
FOTO: DIVULGAÇÃO
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a venda e a divulgação de todos os suplementos alimentares e energéticos produzidos pela empresa OZT Comércio Atacadista Especializado em Produtos Ozonizados. A decisão, publicada nessa quarta-feira (5/11), inclui também o recolhimento dos produtos já disponíveis no mercado.
De acordo com a Anvisa, os itens continham ozônio em sua composição, substância sem avaliação de segurança para uso em suplementos ou bebidas energéticas. No Brasil, o uso de ozônio é permitido apenas como agente de desinfecção no tratamento de água, e não como ingrediente de produtos destinados ao consumo humano.
Além da presença irregular do gás, a agência identificou propagandas que atribuíam aos produtos efeitos terapêuticos e benefícios à saúde não comprovados.
As peças publicitárias afirmavam que o consumo ajudava no funcionamento saudável do sistema digestivo, hepático, ocular e cardiovascular, o que é proibido pela legislação vigente.
7 de novembro de 2025 às 13:45
7 de novembro de 2025 às 09:08
FOTO: REPRODUÇÃO
Informações inverídicas sobre apresentações musicais circularam recentemente em plataformas digitais na Argentina e uma vítima ilustre acabou ganhando as manchetes do mundo.
O presidente argentino Javier Milei divulgou em suas redes sociais uma informação falsa que alegava ter recebido convite da banda australiana AC/DC para participar do espetáculo musical marcado para março de 2025 no estádio River Plate, em Buenos Aires.
A postagem compartilhada pelo presidente continha a fake news sobre sua possível participação no concerto da famosa banda de rock. O material divulgado incluía comentários humorísticos de usuários das redes sociais, que faziam referência ao apelido ‘Javo’ e à música ‘Thunderstruck’, clássico lançado no álbum The Razors Edge em 1990.
Após a publicação com a exclamação ‘VAAAAAAAAMOOOOOO’, Milei removeu o conteúdo de sua conta na plataforma X. Contudo, internautas argentinos conseguiram capturar o momento antes da exclusão, gerando comentários irônicos sobre a situação.
O episódio aconteceu pouco tempo depois da participação de Milei como vocalista em uma apresentação musical realizada na Movistar Arena, localizada na capital argentina. O evento reuniu aproximadamente 15 mil pessoas e coincidiu com o lançamento de sua obra literária ‘La Construcción del Milagro’.
Turnê oficial da banda australiana
O grupo musical AC/DC confirmou oficialmente sua volta à Argentina depois de uma ausência de 16 anos dos palcos do país. A apresentação integra a turnê ‘Power Up’, batizada em homenagem ao mais recente trabalho de estúdio da banda.
7 de novembro de 2025 às 13:30
7 de novembro de 2025 às 09:06
FOTO: DIVULGAÇÃO
A Justiça Potiguar condenou uma assistência técnica ao pagamento de indenização por danos morais e materiais após reter, desde 2022, um videogame de um cliente mesmo após o serviço de reparo ter sido pago.
A decisão é do juiz Paulo Giovani Militão de Alencar, do 4º Juizado Especial Cível da Comarca de Natal.
De acordo com o processo, o consumidor levou o aparelho à empresa em outubro de 2022 para conserto. Após receber o orçamento de R$ 600, ele autorizou o serviço e efetuou o pagamento.
Contudo, o defeito não foi solucionado e o videogame não foi devolvido. O cliente afirmou ter tentado resolver o problema diretamente com a loja diversas vezes, mas sem sucesso.
A assistência técnica não apresentou defesa, o que levou o magistrado a decretar a revelia da empresa.
Em sua decisão, o juiz citou dispositivos do Código de Defesa do Consumidor (CDC) que tratam da responsabilidade do fornecedor pelos danos decorrentes de falhas na prestação do serviço, independentemente de culpa (art. 14).
Também foram mencionados o dever de informação clara ao consumidor (art. 6º, III) e a responsabilidade pelos atos de seus funcionários (art. 34).
O magistrado ainda destacou o artigo 18, §1º, incisos I e II, do CDC, que prevê a substituição do produto, a restituição do valor pago ou o abatimento proporcional do preço caso o defeito não seja solucionado em até 30 dias.
Com base nas provas apresentadas, o juiz determinou o pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 600, correspondente ao conserto pago.
A empresa também foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais, fixada em R$ 1 mil, totalizando R$ 1.600.
Segundo a sentença, a empresa “criou expectativa no autor, gerando frustração e transtornos com a ausência do aparelho por longo período”.
7 de novembro de 2025 às 13:15
7 de novembro de 2025 às 09:02
FOTO: DIVULGAÇÃO
A Justiça Federal em Brasília condenou o desembargador federal Evandro Reimão dos Reis, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), por litigância de má-fé, ao entender que ele usou uma ação popular, instrumento constitucional destinado à defesa do interesse coletivo, para fins pessoais, incluindo ataques à ex-mulher e pedidos de indenizações milionárias em benefício próprio.
A sentença, assinada pela juíza Diana Maria Wanderlei da Silva, da 5ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal, também determinou o pagamento de multa de 1% sobre o valor da causa, estimada em R$ 150 milhões, além das custas processuais. O valor total da penalidade, com juros e correção, supera R$ 1,5 milhão.
Segundo o processo, Reimão apresentou ação popular contra diversos réus, entre eles sua ex-esposa, Verusca Maria Montenegro Mappes, e órgãos públicos como a União, o Ibama e o Incra, alegando suposta apropriação indevida de terras da União na Reserva Extrativista Riozinho da Liberdade, no Acre.
Apesar do discurso de defesa do patrimônio público, a juíza destacou que o magistrado incluiu pedidos de indenização direta para si, no valor de R$ 11,9 milhões, a título de despesas processuais, além de honorários advocatícios de 20% sobre o valor da causa, o que poderia somar mais R$ 30 milhões, totalizando R$ 41 milhões em benefício pessoal.
A juíza observou ainda que a advogada responsável pela ação, Lua Reimão Teles e Lopes, é sobrinha do desembargador, o que agrava a irregularidade. “A ação popular não se presta à obtenção de vantagens particulares, tampouco a pleitos familiares”, escreveu.
Vida pessoal e ataques à ex-mulher
Nos autos, Evandro Reimão anexou relatos sobre a vida privada e acusações contra a ex-mulher, incluindo a alegação de que ela teria colocado uma “substância desconhecida” em sua comida anos antes. O magistrado disse temer por sua integridade física e pela segurança do filho menor, pedindo medidas de proteção.
A juíza Diana Wanderlei classificou o comportamento como “confusão entre vida pessoal e interesse público”, afirmando que o desembargador utilizou o processo para reabrir disputas familiares e instrumentalizar o Judiciário em causa própria.
Tentativa de reabrir processo já julgado
A ação também mirava decisão judicial transitada no Acre, que havia reconhecido o direito de indenização a particulares por desapropriação indireta decorrente da criação da reserva extrativista.
Segundo a magistrada, Reimão buscava, por via transversa, anular decisão válida e em fase recursal, alegando fraude fundiária e omissão de órgãos federais. A sentença classificou o pedido como “teratológico”, uma vez que pretendia obrigar o TRF-1 a suspender o julgamento de um recurso de outro processo, o que viola a hierarquia judicial.
7 de novembro de 2025 às 13:02
7 de novembro de 2025 às 16:21
FOTO: SEMSUR
A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), concluiu nesta quinta-feira (7) a modernização completa da iluminação pública da Avenida Deputado Antônio Florêncio de Queiroz, conhecida como Rota do Sol, uma das principais e mais movimentadas vias da capital potiguar. Foram instalados 114 novos postes e 236 luminárias de LED de 200W de potência, substituindo o antigo sistema e melhorando significativamente a luminosidade da via. A intervenção também contou com a implantação de fiação subterrânea em todo o trecho modernizado, o que garante maior durabilidade, segurança e um visual urbano mais limpo.
O novo sistema abrange o trecho que vai um pouco depois do Estádio Frasqueirão, no limite entre Natal e Parnamirim, até a rotatória da Avenida Engenheiro Roberto Freire. A avenida é uma importante rota de ligação entre a capital e as praias do litoral sul potiguar, com intenso fluxo de moradores, turistas e trabalhadores. O trabalho faz parte do amplo programa de modernização do parque de iluminação pública de Natal, que já alcança 93% da cidade com tecnologia em LED, garantindo mais potência, segurança, economia e sustentabilidade ambiental.
O secretário municipal de Serviços Urbanos, Felipe Alves, destacou o impacto positivo da obra e o compromisso da gestão com a melhoria contínua da infraestrutura da cidade: “A Rota do Sol é uma via estratégica para Natal, tanto pela mobilidade quanto pelo turismo. A nova iluminação garante mais conforto, segurança e eficiência energética para quem trafega por aqui. Seguimos trabalhando para modernizar toda a cidade, entregando um serviço de qualidade, eficiente e sustentável”, afirmou o secretário.
A modernização da Rota do Sol se soma às intervenções realizadas recentemente em avenidas importantes como João Medeiros Filho, Ayrton Senna, Roberto Freire, Conselheiro Tristão e Avenida Rio Grande do Norte, entre outras. No momento, a Prefeitura executa os trabalhos de melhoria da iluminação no entorno do Viaduto de Ponta Negra e, na sequência, avançará para a Avenida Tomaz Landim, na zona Norte.
7 de novembro de 2025 às 13:00
7 de novembro de 2025 às 09:00
FOTO: REPRODUÇÃO
O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, virou alvo de polêmica após admitir, em vídeos nas redes sociais, que a prefeitura tem “devolvido” para suas cidades de origem pessoas em situação de rua que chegam à capital catarinense sem trabalho ou moradia.
Segundo Topázio, mais de 500 pessoas já foram encaminhadas de volta para os municípios de onde vieram, com apoio de um posto avançado da assistência social instalado na rodoviária. Ele afirma que a medida serve para manter a “ordem e as regras” e evitar que Florianópolis “vire um depósito de gente”.
A Defensoria Pública do estado reagiu e abriu investigação para apurar a atuação da prefeitura. O órgão disse que o discurso do prefeito pode ferir a dignidade humana e o direito constitucional de ir e vir. Também lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) proíbe remoções forçadas de pessoas em situação de rua.
A gestão municipal ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
7 de novembro de 2025 às 12:30
7 de novembro de 2025 às 10:45
FOTO: EMPROTURN
O Ministério Público Federal (MPF) tem intensificado a atuação em defesa das falésias da Praia de Pipa, no município de Tibau do Sul (RN), um dos cenários turísticos mais conhecidos do país e também uma das áreas costeiras mais vulneráveis à erosão e aos deslizamentos.
O objetivo é evitar novas tragédias – como a ocorrida em 2020 e que resultou na morte de um casal e de seu bebê de sete meses – e garantir que o desenvolvimento local ocorra de forma sustentável. Esse trabalho está em sintonia com os compromissos assumidos pelo Brasil e pelo MPF para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que terá início no próximo dia 10, em Belém (PA).
O trabalho do MPF combina ações judiciais, estudos técnicos e articulação institucional. Envolve desde debates, recomendações e acordos até processos encaminhados ao Judiciário, como nos casos das ações contra construções irregulares e atividades que aumentam o risco de desmoronamentos e de poluição na região, incluindo barracas de praia funcionando sem licença ou pousadas com ampliações ilegais na borda das falésias. Esses processos já resultaram em determinações de demolição, recuperação de áreas degradadas e pagamento de indenizações.
Estudos técnicos
Entre as iniciativas extrajudiciais, o MPF acompanha a execução de estudos técnicos sobre a estabilidade das falésias e cobra dos gestores locais a realização de um diagnóstico da capacidade de carga da área.
Esse levantamento é fundamental para dimensionar os impactos causados pela ocupação e pelo turismo sobre esse frágil ecossistema, definir seus limites e embasar a fiscalização, outra preocupação constante do Ministério Público.
“Ao longo dos anos, o MPF vem tentando intervir no sentido de preservar as falésias existentes no litoral da Praia da Pipa, em Tibau do Sul”, destacou o procurador da República Camões Boaventura.
Segundo ele, há uma pressão imobiliária e turística muito incisiva no local, o que tem demandado alternativas mais dialogadas. “Entretanto, com o agravamento da crise climática e o avanço substancial do nível do mar, tem-se feito necessárias medidas mais enérgicas, sobretudo no intuito de se resguardarem vidas”, reforça Boaventura
Integração e diálogo
O trabalho dos procuradores que atuam nessas iniciativas envolve o diálogo com órgãos ambientais e gestores públicos, além da cobrança de medidas estruturais, como obras de drenagem e sinalização adequada das áreas de risco.
Após o desmoronamento ocorrido em 2020, o MPF articulou a criação de um grupo de trabalho voltado a monitorar a estabilidade das falésias e a propor medidas de prevenção.
A força-tarefa envolveu órgãos como a Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros do RN, Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social (Sesed), prefeituras de Tibau do Sul e de Nísia Floresta, além do Ministério do Desenvolvimento Regional, através da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec/MDR).
Outra integrante desse grupo, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a partir do Projeto Falésias, promoveu um estudo que identificou o escoamento inadequado de águas pluviais como uma das principais ameaças à estabilidade das encostas.
Outros levantamentos destacaram ainda a existência de pelo menos 28 edificações que necessitam de intervenção na chamada Baía dos Golfinhos, na parte superior das falésias. A prefeitura deve identificar e monitorar esses imóveis, para, conforme o caso, promover a demolição ou readequação de trechos situados em áreas de risco.
Prevenção
Esse tipo de iniciativa reflete, em escala regional, um dos objetivos da COP30: estimular ações que ocorram antes que os impactos ambientais se tornem irreversíveis. Para o MPF, a defesa das falésias é uma forma de proteger as comunidades locais, um dos ambientes costeiros mais valorizados do turismo potiguar e, sobretudo, vidas humanas.
Além das mortes registradas em 2020, outros deslizamentos ocorreram nos últimos anos. Em geral, tais ocorrências trouxeram apenas prejuízos materiais, contudo, no último mês de setembro, duas pessoas saíram feridas de um novo deslizamento.
O MPF monitora atualmente a elaboração do plano de manejo da região das falésias e vem cobrando do município de Tibau do Sul avanços nesse sentido, para que haja o ordenamento devido quanto às barracas de praia na região, bem como a definição das restrições de uso da área e ainda uma fiscalização contínua e eficiente.
Proteção costeira
O Ministério Público Federal tem atuado em todo o Rio Grande do Norte em busca de políticas públicas de proteção costeira, como nas ações que visam impedir o tráfego de veículos nas praias, já que, além da segurança dos banhistas e de quem trabalha com o turismo à beira-mar, diversos trechos do litoral potiguar são pontos de desova de tartarugas marinhas, inclusive as praias ao longo das falésias de Pipa.
A região, além de destino turístico de projeção internacional, faz parte da Área de Proteção Ambiental Bonfim-Guaraíras e forma a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Santuário Ecológico de Pipa, integrando, ainda, a Reserva Faunística Costeira de Tibau do Sul (Refauts), com praias famosas como a Baía Golfinhos (Praia do Curral), Praia do Madeiro e Praia do Amor.
Contagem regressiva
Até o dia 9 de novembro, véspera do início da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, no Pará, serão publicadas 50 matérias sobre a atuação do Ministério Público Federal na proteção do meio ambiente, das populações mais vulneráveis e dos direitos humanos. A ação de comunicação faz parte da campanha MPF: Guardião do Futuro, Protetor de Direitos.
7 de novembro de 2025 às 12:15
7 de novembro de 2025 às 11:10
FOTO: DIVULGAÇÃO
Presa por suspeita de mandar matar a farmacêutica Renata Bocatto Derani, 38 anos, em Uberlândia (MG), a médica Claudia Soares Alves cantou a música “Take On Me” (Me dê uma chance, em tradução livre), da banda norueguesa A-ha, durante o exame de corpo de delito. O crime ocorreu em 7 de novembro de 2020, mas a neurologista só foi presa nessa quarta-feira (5) em Itumbiara, Goiás. A vítima era ex-esposa de um homem com quem Claudia se relacionou. De acordo com a polícia, a médica teria planejado o crime para assumir a guarda da filha que Renata teve com o ex-marido.
Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado pela obsessão de Claudia em ser mãe de uma menina. Ela é apontada como mandante do homicídio e tinha o objetivo de assumir a guarda da filha da vítima. “Identificamos que a Claudia fazia um tratamento para engravidar porque ela tinha o sonho de ser mãe de menina. Ela fazia qualquer coisa para isso. Ela idealizava a família perfeita, por isso queria o marido e a filha da farmacêutica”, informou o delegado Eduardo Leal ao G1 MG.
Ex-professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ela já havia sido presa em 2024, após sequestrar um recém-nascido dentro de uma maternidade da cidade. Na época, a médica usou documentos falsos para tentar registrar a bebê como filha. Desde março deste ano, ela respondia aos processos em liberdade e havia sido demitida da UFU.
Segundo a Polícia Civil, Claudia sempre demonstrou comportamentos obsessivos e apresentava desejo compulsivo de ser mãe de uma menina, embora já tivesse um filho. Além de Claudia, foram cumpridos outros dois mandados de prisão temporária contra dois suspeitos, que podem ser prorrogados por mais 30 dias e convertidos em preventiva. Os detidos serão encaminhados para Uberlândia, onde ficaram à disposição do Poder Judiciário. De acordo com informações da Polícia Civil, durante o exame de corpo delito, Claudia estava tranquila, sem remorso e aproveitou o momento para cantar: “Eu voltarei para buscar o seu amor, tá bom? Me dê uma chance”, diz a letra da música de 1985.
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