SELO BLOG FM (4)

Categoria: novembro 4, 2025

Lula e Janja se hospedam em iate de luxo durante a COP30

FOTO: EFE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja, estão hospedados no iate Iana 3, classificado como embarcação de luxo, durante a COP30, que ocorre em Belém (PA). O barco está atracado na Base Naval de Val-de-Cans, e os custos da hospedagem serão pagos pela Presidência da República.

A decisão foi tomada após a equipe de Lula descartar o uso de um navio da Marinha, que havia sido oferecido inicialmente, por não atender às exigências de segurança e conforto da comitiva presidencial. Segundo o Planalto, a Casa Civil buscou uma alternativa que garantisse “segurança, preço e conforto, e não luxo”.

A hospedagem no iate ocorreu devido à dificuldade do governo em encontrar acomodações adequadas em Belém, pois o evento internacional fez com que os preços cobrados por hotéis e imóveis subissem de forma expressiva, o que levou o Planalto a buscar alternativas fora da rede hoteleira tradicional para abrigar o presidente e sua comitiva.

Lula havia afirmado que ficaria hospedado em um barco para mostrar que a COP30 “não seria a COP do luxo”. A escassez de hospedagem em Belém e os altos preços cobrados por hotéis e imóveis para locação levaram o governo a buscar outras opções para acomodar o presidente e sua equipe.

Pleno News

Brasil ‘vendeu terrenos na lua’, prometendo hotel até de US$200 na Cop30

FOTO: REPRODUÇÃO

Em carta de Valter Correia, secretário extraordinário para a Cop30, sob guarda-chuva da Casa Civil, para Simon Stiel, secretário-executivo da ONU sobre Mudanças do Clima, o governo brasileiro se comprometeu a oferecer quartos de até US$200 para 98 países menos desenvolvidos que participem do evento, em novembro. Mas é lorota. Aos mais ricos, o governo também vendeu terreno na lua: quartos de US$200 a US$600 por noite. Na prática, as diárias extorsivas espantaram as delegações.

Mundo da lua

Correia afasta a ideia de hóspedes amontoados, prometendo quartos com banheiro privativo, em hotéis, navios e propriedades particulares.

Lorota de julho

As cartas enviadas à ONU são datadas de julho. A coluna teve acesso aos documentos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Parece cativeiro

Na plataforma oficial de reserva de hospedagem, há algumas espeluncas no preço prometido, mas só é possível reservar um pacotão de 10 dias.

Caso de polícia

Plataforma ainda tem hospedagem que supera os R$2 milhões durante a COP. Para dormir em micro trailer em uma camionete, cobram R$921 mil

Diário do Poder

Relator desmoraliza Abraão Lincoln em depoimento na CPMI do INSS

FOTO: REPRODUÇÃO

O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), o potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, prestou depoimento nesta segunda-feira (3) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, em Brasília, em uma sessão marcada por constrangimentos e pela desmoralização do depoente diante das perguntas do relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

Abraão Lincoln, que obteve habeas corpus preventivo do ministro Alexandre de Moraes (STF) para permanecer em silêncio sobre fatos que pudessem incriminá-lo, foi confrontado com uma série de questionamentos sobre sua trajetória política e jurídica. Gaspar fez um apanhado da vida do presidente da CBPA.

As perguntas diretas e incisivas deixaram o potiguar visivelmente acuado. Alfredo Gaspar também destacou o principal ponto da investigação atual: o número alarmante de mortos incluídos nas listas de descontos associativos vinculados à CBPA. “Há cerca de 40 mil mortos incluídos como filiados ativos”, frisou o relator, observando que esse número é recordista entre as entidades investigadas.

O relator lembrou inclusive a prisão de Abraão em 2015, em Porto Alegre: “O senhor já foi preso alguma vez?”, iniciou o relator. Diante do silêncio, prosseguiu: “Em 2015, Vossa Senhoria passou alguns meses guardado na penitenciária central de Porto Alegre. Pode me dizer o motivo da prisão? Essa prisão foi decorrente da cobrança de propina? Propina relacionada a licenças de pesca artesanal falsas?”. Abraão limitou-se a dizer que o caso “ainda está sob investigação” e que “não há condenação”.

Em meio aos questionamentos na CPMI, Gaspar ainda citou registros de visitas de Abraão Lincoln ao Palácio do Planalto, em julho e agosto, para reuniões com a ministra Gleisi Hoffmann e outros dirigentes sindicais de federações ligadas à Confederação, tratando da Medida Provisória 1303, que altera regras do seguro-defeso.

Mesmo com o direito de permanecer calado, Abraão respondeu pontualmente, tentando se desvincular das suspeitas. “Está sob investigação, mas não tenho nenhuma condenação”, ou “prefiro permanecer em silêncio”, repetiu em mais de uma ocasião. Inclusive, quando questionado sobre ligações com Antônio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e outros personagens ligados à investigação.

Em sua fala inicial, Abraão Lincoln tentou sustentar a legitimidade da confederação. Afirmou que a CBPA “nasceu de uma dissidência de doze federações históricas” e que hoje reúne 21 federações e quase mil entidades de base em todo o país. “Estamos aqui para dizer a vocês que existimos. Nossas instituições existem”, disse o dirigente, tentando rebater críticas sobre a estrutura física da entidade, descrita pela Controladoria-Geral da União (CGU) como uma “pequena sala comercial”, com apenas uma secretária e sem condições técnicas para atender mais de 360 mil associados.

Apesar da tentativa de defesa, o depoimento foi dominado pelas acusações levantadas pela CPMI e pela Polícia Federal. A CBPA é apontada como um dos eixos centrais da chamada Operação Sem Desconto, que investiga desvios de mais de R$ 220 milhões em benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas. Segundo a PF, a confederação teria firmado convênios fraudulentos com o INSS, multiplicando artificialmente o número de filiados para obter repasses de recursos.

Relatórios da CGU e da Polícia Federal indicam que, embora a entidade não tivesse filiados em 2022, ela firmou acordo com o INSS e, em 2023, já contabilizava mais de 340 mil associados, movimentando R$ 57,8 milhões. Nos três primeiros meses de 2024, o número saltou para 445 mil, com faturamento de R$ 41,2 milhões. O documento também associa o tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros, ex-candidato a vereador em Natal e considerado braço direito de Abraão Lincoln, aparece nos inquéritos como responsável financeiro da organização. Abraão Lincoln Ferreira, o presidente da CBPA, é ex-líder do Republicanos no Rio Grande do Norte e candidato a deputado federal em 2018. Ambos são investigados por suposta falsificação de filiações em massa e pagamento de propina a servidores do INSS.

A sessão foi acompanhada de forma atenta pelos membros da CPMI, que apura o esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários e suspeitas de corrupção no INSS. O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), manteve o tom institucional, mas o clima entre os parlamentares evidenciou a gravidade das acusações que cercam o dirigente potiguar.

A CPMI do INSS deve votar, nas próximas semanas, requerimentos de quebra de sigilo bancário e fiscal de Abraão Lincoln, abrangendo o período entre 2019 e 2025, além de detalhamentos sobre movimentações financeiras e contratos da CBPA. O caso, segundo o relator, “é um retrato de como organizações fantasmas têm saqueado o sistema previdenciário brasileiro, à custa de aposentados e pensionistas”.

Diário do RN

Sindicalista potiguar é acusado de movimentar milhões sem declarar e repassar dinheiro ao “Careca do INSS”

FOTO: BRUNO SPADA

Os parlamentares da CPI do INSS identificaram uma profusão de “inverdades e contradições” no depoimento do presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira, nesta segunda-feira (3). Assim, desde o início do depoimento, os membros da comissão levantaram a possibilidade de prisão de Ferreira, um dos investigados na Operação Sem Desconto, que apura fraudes em descontos de benefícios do INSS.

— Ao final do depoimento, eu vou escolher os motivos do pedido de prisão em flagrante por falso testemunho, por calar a verdade (…) Não vou, de forma nenhuma, questionar o motivo de ele manter-se em silêncio em perguntas que não o autoincriminam. Isso para mim vai até ajudar talvez, no final dos trabalhos — disse o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), sobre o fato de o depoente não responder à maior parte dos questionamentos.

Convocado como testemunha, Lincoln compareceu com habeas corpus preventivo concedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão manteve sua convocação na condição de testemunha (com dever de se manifestar sobre os fatos), mas garantiu a ele o direito ao silêncio e à não autoincriminação.

Convocação

A convocação de Lincoln foi pedida em oito requerimentos, segundo informou a Agência Senado, e um deles lembrou que a CBPA, presidida por Abraão Lincoln, está entre as entidades que tiveram bens bloqueados nas ações judiciais ajuizadas pela Advocacia-Geral da União em nome do INSS.

Em outro pedido, o senador Izalci Lucas (PL-DF) apontou que a entidade presidida por Lincoln “não é uma partícipe qualquer, mas um dos eixos centrais da arquitetura criminosa”. Ele citou indícios de corrupção e lavagem de dinheiro e lembrou que o depoente já teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados, além da indisponibilidade de seus bens decretada.

“Como um aposentado que recebe R$27 mil por ano movimentou R$157 milhões em três anos, sem esse dinheiro ser declarado? O senhor movimentou R$157 milhões — questionou Izalci, que também apontou o repasse de recursos da CBPA para empresas de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS.

O senador também citou relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) que aponta a incompatibilidade entre a estrutura da CBPA, em uma “pequena sala comercial”, com apenas “uma secretária para atendimento”, e o número de associados. O depoente, porém, afirmou que a estrutura é compatível com o trabalho da confederação.

— Ouvimos algumas pessoas mal-informadas ou equivocadas avisarem, falarem que a CBPA tinha uma estrutura pequena aqui em Brasília. A nossa estrutura é compatível para a recepção das 21 federações, mas a nossa estrutura é grande e espalhada no país, porque ela está nas nossas representações de segundo, de terceiro e de primeiro graus. (…) Nós existimos de verdade — disse Lincoln na sua fala inicial.

Incriminação

Logo no início da reunião, o advogado do depoente, Emmanoel Campelo, se pronunciou e orientou a testemunha a não prestar o termo de compromisso. Esse termo é obrigatório a testemunhas, mas não a investigados. No entendimento da defesa, o depoente é investigado pela justiça, ainda que convocação na CPMI seja como testemunha.

A recusa do depoente de responder aos questionamentos feitos pelo relator sobre condenações anteriores, sem relação com os escândalos do INSS, gerou protestos de parlamentares, que apontaram a necessidade de respostas em questões que não incriminassem o depoente. O advogado, no entanto, afirmou que a avaliação deve ser feita pela defesa técnica, e não pelos parlamentares.

— O juízo sobre autoincriminação é feito pela defesa técnica. Isso está garantido pelo HC [habeas corpus]. Então eu poderia, por exemplo, questionar a pertinência dessas perguntas com os fatos investigados, mas não estou fazendo, porque acho que é prerrogativa do relator fazer as perguntas que entender necessárias; mas, de fato, o juízo de autoincriminação é da defesa técnica e precisamos que isso seja respeitado — disse o advogado.

A reunião chegou a ser interrompida para um entendimento entre integrantes da CPMI e a defesa do depoente.

— O senhor deve ter uma história para preservar, o senhor tem milhares de associados, o senhor disse que tem prestação de serviço, trouxe um folder. É uma pergunta tão simples!. A gente está querendo saber se isso é safadeza ou se é uma entidade séria, e o senhor se cala? O senhor, tendo a oportunidade de esclarecer para o Brasil que não meteu a mão no dinheiro de aposentado e de pensionista de forma criminosa, o senhor vai permanecer em silêncio? — questionou o relator.

Após a volta dos trabalhos, Lincoln concordou em responder parte dos questionamentos.

Filiações

Entre as perguntas feitos pelo relator e não respondidos pelo depoente, estão algumas sobre o crescimento repentino no número de filiados da confederação. Alfredo Gaspar afirmou que a CPBA passou de 4 tentativas de inclusão de cadastro, em maio de 2023, para 64 mil em junho. Depois, em julho, o número de tentativas de inclusão foi de mais de 196 mil cadastros. Em 2025, apontou o relator, a entidade chegou a 757 mil cadastros.

Além disso, o relator apontou tentativas de incluir como filiados 40 mil pessoas que já morreram. Não houve resposta do depoente sobre a estratégia usada pela entidade para conseguir filiações.

O relator também apontou o recebimento, pela CBPA, de R$221 milhões em descontos associativos, numa média de R$ 10 milhões a R$ 11 milhões mensais. Gaspar questionou para onde ia o dinheiro. O depoente disse não ter de cabeça o detalhamento sobre os dados e afirmou que poderia mandar os contratos, notas e extratos para a comissão depois.

De acordo com o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), 99,5% dos filiados à CBPA não reconheceram os descontos. O depoente afirmou que, após auditoria, mandou suspender todos os descontos que estavam com suspeitas.

Relação com investigados

Abraão Lincoln não quis responder sobre quem era o maior destinatário das transferências feitas pela confederação, mas o relator afirmou que a CBPA pagou R$ 25 milhões à Plataforma Consultoria e R$ 15 milhões à Titanium Pay, ambas de Philippe André Lemos, que seria ligado a um dos núcleos investigados pelas fraudes. O depoente não esclareceu quais foram os serviços prestados.

Também houve questionamentos não respondidos sobre a relação do depoente e da CBPA com outros investigados pelas fraudes, como Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS. Empresas ligadas a Antunes, como a Brasília Consultoria, a ACDS Call Center e a Plural Intermediações, teriam recebido recursos da CBPA.

Lincoln confirmou ter passado uma procuração para Adelino Rodrigues Junior (que seria sócio de uma das empresas investigadas) para movimentar uma conta da CBPA. A finalidade, de acordo com o depoente, era devolver valores a filiados que reclamavam sobre cobranças no call center contratado para esse fim.

O depoente afirmou que as movimentações dessa conta eram de valores baixos. Porém, de acordo com o relator, houve, por exemplo uma transferência de R$ 37 mil para Thaisa Hoffmann, esposa do ex-procurador-geral do INSS Virgílio Oliveira Filho. Os dois prestaram depoimento à CPMI em outubro.

Políticos

As relações do depoente com políticos também foram alvo de questionamentos dos parlamentares. O relator afirmou que o depoente deveria responder às perguntas para evitar possíveis injustiças.

— A gente vai começar a falar da parte política. Eu acho uma injustiça muito grande com quem for ser citado o senhor não esclarecer, porque vai recair suspeição, e suspeição é a pior coisa que existe para um político.

Tanto Gaspar quanto o vice-presidente da comissão, deputado Duarte Jr. (PSB-MA), apontaram o repasse de cerca de R$ 5 milhões da CBPA para o deputado estadual Edson Cunha de Araújo (PSB-MA). De acordo com o depoente, Araújo é vice-presidente da CBPA.

O repasse teria sido feito por Gabriel Negreiros, tesoureiro da CBPA, com quem o depoente disse ter apenas relação institucional. Duarte Jr. no entanto, apontou que Gabriel é padrinho do neto do depoente e afirmou que ele mentiu e que poderia ser preso pela comissão.

— Quero reiterar, ao final da oitiva, ao final da fala de cada deputado e senador, o pedido de prisão por falso testemunho, porque o senhor mentiu e não adianta pedir desculpa depois que nós comprovamos. Eu reitero o pedido de prisão por falso testemunho — disse o vice-presidente da CPMI, que informou que pedirá a expulsão do deputado maranhense do seu partido.

Outros pagamentos feitos pela CBPA apontados por Alfredo Gaspar foram à empresa Network , que depois teria depois repassado dinheiro a familiares do deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) e a empresas ligadas a eles.

Entre os nomes citados pelo relator estão Jônatas Câmara, Heber Tavares Câmara e Milena Câmara. Ele não esclareceu os serviços prestados, mas afirmou que Milena, filha de Silas Câmara, trabalha como advogada da CBPA.

Para a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), o depoente está “blindando poderosos”.

— O senhor está blindando poderosos, parlamentares e outras pessoas que, sinceramente, se o senhor pensasse um pouco no futuro do seu neto, o senhor não protegeria desse jeito.

Balanço

O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), fez um balanço sobre a atuação da CPMI. Ao todo, foram 21 reuniões que somaram 153 horas, já descontadas as suspensões. Foram 2.421 requerimentos apresentados; 23 depoentes ouvidos; 648 ofícios expedidos e 2.055 documentos recebidos, totalizando cerca de 200 GB em informações disponíveis.

— A Previdência fez um acordo com um banco, que vai devolver perto de R$ 7 milhões para os aposentados, já se antecipando ao nosso trabalho que vai começar, se Deus quiser, em fevereiro do próximo ano. Então, nós estamos empurrando as soluções. Isto é parte do nosso trabalho: o Parlamento dando clareza e dando soluções ao Brasil — disse Viana.

Diário do Poder

Camareira cobra indenização após ser agredida por Dado Dolabella; ela mora no RN

FOTO: REPRODUÇÃO/TV TROPICAL

O ator Dado Dolabella está no centro de mais uma polêmica. Um vídeo de sua namorada circulou pelas redes sociais e trouxe de volta o histórico de denúncias de agressão contra ele. O artista conversou com Roberto Cabrini para responder a todas as acusações de violência contra mulheres. A atual namorada de Dado, Marcella Thomazewski, também falou sobre a última confusão e o depoimento que chegou a denunciá-lo por violência doméstica.

Outra vítima é a camareira Esmeralda de Souza Honório, que atualmente mora em Canguaretama. Ela foi agredida no momento em que tentou apartar uma briga entre Dado e Luana Piovani. A idosa cobra uma indenização de R$ 40 mil e questiona porque o valor não foi pago com o valor recebido após vencer “A Fazenda”, em 2009.

Portal da Tropical

Natal suspende licitação da estação de transbordo de Cidade Nova

FOTO: FREEPIK

A Prefeitura de Natal suspendeu o processo licitatório para a operação da estação de transbordo de Cidade Nova, na Zona Oeste da cidade. A medida visa ajustes em pontos técnicos e na documentação do edital.

A estação de transbordo é responsável por receber o lixo coletado nos bairros, reorganizar os resíduos em caminhões maiores e transportá-los até o aterro sanitário de Ceará-Mirim, otimizando o tempo e o transporte de resíduos.

A licitação contemplava a contratação de uma empresa para operar a estação, transportar os resíduos, implantar pontos de entrega voluntária e coletar o lixo depositado nesses pontos.

A abertura dos envelopes com as propostas, que estava prevista para o dia 7 de novembro, fica suspensa até que todas as adequações sejam concluídas.

Segundo a Urbana, a paralisação foi necessária para ajustes técnicos no processo. Em nota, a empresa informou que o novo edital será publicado nos próximos dias, após as correções.

Ponta Negra News

Prefeitura de Extremoz entrega nova UBS no bairro Capim e amplia acesso à saúde e odontologia

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A Prefeitura de Extremoz inaugurou a nova Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Capim, totalmente reformada e equipada. O investimento de R$ 350 mil permite à unidade realizar até 3 mil atendimentos por mês, beneficiando moradores do bairro e das comunidades rurais próximas.

A nova estrutura conta com consultório odontológico completo, incluindo raio X e espaço para pequenas cirurgias, sala de vacinação, administração de medicamentos endovenosos e consultórios médicos e de enfermagem. A obra faz parte do plano da gestão da prefeita Jussara Sales de ampliar a cobertura da atenção primária e melhorar o acesso da população aos serviços do SUS.

“A nova UBS Capim é mais do que uma obra física, é um investimento na dignidade e no cuidado com as pessoas , destacou a prefeita Jussara Sales.

Moradores comemoraram a entrega da unidade, esperada há anos. “Agora temos um posto de saúde que realmente atende às nossas necessidades”, disse Rafael Souza, morador da comunidade.

Júri de PM acusado pela morte de Zaira Cruz será em dezembro em Natal

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O julgamento do policial militar Pedro Inácio Araújo de Maria, acusado de matar a universitária Zaira Dantas Silveira da Cruz, foi marcado para o dia 1º de dezembro, no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal. O caso, ocorrido durante o Carnaval de 2019, em Caicó, volta ao Tribunal do Júri após mais de seis anos de espera.

Pedro Inácio responde por homicídio triplamente qualificado e feminicídio. A jovem foi encontrada morta no dia 2 de março de 2019, dentro do carro do então policial, após participar de uma festa carnavalesca. A defesa sustenta que a morte não foi provocada pelo acusado.

A defesa de Pedro Inácio passou a ser conduzida pelo advogado criminalista Jader Marques, conhecido nacionalmente por atuar no caso da Boate Kiss, em Santa Maria (RS). O novo advogado assumiu a representação após os antigos defensores deixarem o plenário, em junho deste ano, o que levou à suspensão do júri.

Na ocasião, o Ministério Público havia ouvido dez testemunhas de acusação antes da interrupção. O novo julgamento será restrito ao público, com acesso permitido apenas a familiares da vítima e do réu, devido à exibição de imagens e vídeos sob sigilo judicial.

Caso transferido de Caicó para Natal

Inicialmente, o processo tramitava em Caicó, mas foi transferido para Natal após pedido da defesa, que alegou risco à imparcialidade do júri na região do Seridó. Desde então, Pedro Inácio está preso no Comando-Geral da Polícia Militar, na capital potiguar.

De acordo com a mãe da vítima, Ozanete Dantas, a expectativa é de que, desta vez, o julgamento ocorra integralmente.

Ponta Negra News